28 out 2015 - 23h26

Eliminação "coroa" péssima temporada no "ano do futebol"

Depois de anos aguardando a montagem de um time competitivo, sofrendo por não poder frequentar seu estádio, a torcida aguardou pacientemente a conclusão das obras da Baixada visando à Copa do Mundo para, enfim, chegar a 2015 que, segundo a diretoria, seria "o ano do futebol". Mas a realidade foi decepcionante.

Com muitas promessas, o Atlético começou o ano fazendo pré-temporada na Espanha e disputando o Campeonato Paranaense com o time Sub-23. Não deu certo. Com os garotos oscilando entre bons e maus momentos no certame estadual, a diretoria optou por colocar o time principal para jogar. Piorou. Logo na estreia, derrota dentro de casa para o Foz do Iguaçu. O técnico Claudinei Oliveira foi demitido, dando lugar a Enderson Moreira, que também não conseguiu ajeitar o time e foi mandado embora.

Com o Rubro-Negro correndo risco de rebaixamento no certame estadual e iniciando a disputa da Copa do Brasil, Milton Mendes chegou para tentar arrumar a casa e, no início, até foi bem. Com humildade e um discurso agregador, conquistou a confiança do elenco e da torcida. Livrou o Furacão da queda no Estadual, mas acabou vendo sua equipe eliminada pelo frágil Tupi-MG na Copa do Brasil (o que, ironicamente, assegurou o Rubro-Negro na Copa Sul-Americana).

Focado apenas na disputa do Campeonato Brasileiro e comandado por Walter, o time do Atlético chegou a surpreender no primeiro turno da principal competição nacional, que chegou a liderar e permaneceu um bom tempo no G4. Mas, aos poucos, a fragilidade da equipe voltou a se mostrar e o rendimento caiu. Com o início da disputa da Copa Sul-Americana e o sistema de revezamento para poupar jogadores, então, piorou. Caindo pelas tabelas no Brasileirão, o técnico Milton Mendes não resistiu e também foi demitido. A essa altura, o Atlético já flertava com a zona do rebaixamento no Brasileirão e não tinha alternativa senão priorizar ainda mais a competição continental.

Para o lugar de Milton Mendes, a diretoria apostou em Cristóvão Borges que, como jogador, teve passagem vitoriosa pelo clube. Mas, até agora, o treinador não conseguiu dar padrão de jogo ao time. Sob seu comando, o time empatou com o Cruzeiro (2×2), foi humilhado pelo Corinthians em plena Arena da Baixada (1×4), venceu o Sportivo Luqueño (1×0) e o Fluminense (0x1). Nesta quarta (28), acabou eliminado da "prioritária" Sul-Americana ao perder o jogo de volta para o Luqueño (0x2) em uma partida sofrível e, agora, volta as atenções ao Campeonato Brasileiro na tentativa de somar pontos para afastar qualquer risco de rebaixamento.



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