20 nov 2015 - 10h28

Com Cristóvão Borges, defesa piorou

Se a melhor defesa é o ataque, o Atlético tem que atacar mais. Se no cômputo geral a defesa atleticana está no meio da tabela sendo a 9ª equipe a mais sofrer gols com 43 tentos em 35 partidas (mais vazada é o Avaí com 56 e menos o campeão Corinthians com 27), o desempenho recente mais uma vez volta a preocupar.

Nas seis partidas em que o time foi comandado pelo treinador Cristóvão Borges, a zaga sofreu dez gols, com média portanto de 1,66 gols por jogo. Nas 25 rodadas anteriores a equipe havia sofrido 33 gols, com média de 1,32 por partida.

Se for analisado somente o desempenho dentro de casa o resultado é ainda mais preocupante. Nos quatro jogos dentro do Joaquim Américo sob o comando de Cristóvão Borges a equipe sofreu todos os gols do período, incluindo o pior placar do ano ao sofrer o revés por 4 a 1 diante do Corinthians, perfazendo uma média de 2,5 gols por jogo.

Antes disso o clube havia realizado 12 partidas* em casa sofrendo somente 9 gols, tendo levado o primeiro gol somente na 8ª rodada diante do Coritiba.

Outro fator que torna ainda mais clara a deficiência do setor é que o goleiro Weverton é um dos destaques do campeonato figurando sempre entre os melhores da competição.


* não computados os dois gols sofridos diante do Grêmio em partida realizada no estádio Couto Pereira.



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