Após o revés diante do Santos nesse domingo (5×1), ficou evidente que terminamos o ano de 2015 da mesma maneira que o começamos, ou seja, sem pretensões, apenas atuando como mero coadjuvante nos campeonatos/torneios que disputamos.

Reflexo direto da pífia campanha futebolística nesse ano, em resumo, disputa do Torneio da Morte, eliminado pelo modesto Tupi/MG na Copa do Brasil, eliminado pelo Luquenho/PAR na Sul-americana e a permanência na Série A do próximo ano, que não fez mais que sua obrigação, já que não brigou por efetivamente nada mesmo, afinal, se não fossem os resultados dos cinco primeiros jogos, seguramente estaríamos na mesma situação que o nosso tradicional rival.

Vale ressaltar que o Sub-20 fez uma grande campanha nesse ano mais uma vez disputando um título nacional, Brasileiro (2014) e a Copa do Brasil (2015) da categoria, pena que adotaram uma atitude desesperadora em complementar a equipe com alguns jogadores que atuam no principal, o que certamente estragou o time e consequentemente refletiu na perda do título. Haja vista que esses mesmos jogadores que complementaram o Sub-20, sequer brilharam no elenco principal.

Enfim, o chamado ano do futebol ficou de fato na promessa, tivemos investimentos apenas na estrutura e no time, algumas contratações pontuais solicitadas por nós torcedores, pois se fôssemos esperar pela direção, estaríamos até o dia de hoje a mercê de um elenco extremamente limitado e não que hoje já não seja.

Espero e torço para o que ano vindouro seja próspero para o Atlético/Pr, ficar sem um título desde o ano de 2009 é complicado e chato, estamos figurando demais e atuando de menos, precisamos reverter urgentemente esse quadro. Um time com a estrutura que dispõe, com uma torcida apaixonada e fanática que possui, chega a ser um contrassenso tudo isso, afinal, de que adianta ter um patrimônio de primeiro mundo se não temos sequer um time competitivo e a altura para dele usufruir.

Para quem for assumir a direção do Clube Atlético Paranaense, situação ou oposição, façam um trabalho íntegro, digno, vencedor e acima de tudo campeão, é disso que precisamos agora: títulos, pois de promessas estamos fartos!

SRN.