Mercado de jogadores
Já de algum tempo o mercado de jogadores é assim: qualquer cabeça de bagre custa uma fortuna. O contrato de um ano pode ser bom ou ruim para o clube, dependendo do desempenho do jogador.
Se ele for bem, não faz mais do que a obrigação, foi pra isso que contratamos. Mas, na renovação, é RUIM para o clube (caso Walter), porque o proprietário pede horrores. Se o jogador for mal, é RUIM para o clube porque tem que mantê-lo no elenco durante todo o contrato, mesmo sem jogar ou jogando mal (caso Cléo e muitos outros), só depois, findado o contrato, é bom para o clube porque pode rescindi-lo, mas perdeu todo o investimento e o tempo.
Em todos os casos, quem leva na cabeça sempre é o clube. E para o jogador e seu empresário, quanto mais renovações existirem ou quanto mais transferências existirem, mais grana eles levam.
Até jogadores da base hoje em dia nem querem jogar nos seus times de origem. Se alguém acenar com uma proposta melhor, vão embora.
Sinceramente, vou ficar atento a isso neste novo ano. Vou descer o pau nesses jogadores sem talento ou sem vontade, que ganham uma fortuna pra jogar bola e ainda passam o ano desmotivados. Eles que vão fazer outra coisa se estão desmotivados, porque meu dinheiro não é lixo.
O Walter é bem exemplo disso. É sem dúvida um craque, admirei ele todo esse tempo que jogou no Atlético, mas tem muitas limitações e em time de cego quem tem um olho é rei.
Não se iludam, times que têm receitas como o Atlético, o jeito é investir na base e montar times medianos, não tem mágica. Numa dessas dá uma sorte e o time dá liga e iremos bem aqui ou ali.
Agora temos que cobrar tudo desses jogadores porque eles não estão nem aí para os clubes. Eles não defendem mais os clubes, eles usam os clubes. Vão embora e deixam os clubes endividados e ainda processam se não pagarem tudo.