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4 fev 2016 - 17h21

Para consolidar um bom trabalho é preciso critérios e coerência

Louve-se o início de temporada de nosso Atlético no ano de 2016.

Foi revisto o plano de associação ao Clube, aproximamo-nos da mídia e da torcida, contratamos vários jogadores antes da pré-temporada e mesmo os jogadores contratados não sendo ainda de primeiro escalão, à exceção de Paulo André, campeoníssimo em sua carreira e de André Lima que tem faro de gol, os outros são apostas que tem tudo para deslanchar no Rubro-Negro.

Contudo, uma situação ainda me incomoda, na temporada passada Weverton, Walter, Otávio e Eduardo foram os esteios do desempenho Atleticano. Eduardo foi o campeão de assistências, os gols, em boa parte nasceram de seus pés, além disto, foi de uma regularidade importante e ainda fez gols, a cada jogo vai pelo menos seis ou sete vezes a linha de fundo para cruzar certeiramente. Nos jogos treinos da temporada 2016 além de ter feito gols, deu novamente assistências importantes. No entanto nas escalações dos dois jogos iniciais da temporada para meu espanto, aparece o Léo como titular, não fez um cruzamento correto, foi poucas vezes a linha de fundo e ainda se envolveu no imbróglio com Fred no jogo com o Fluminense.

Será que alguém percebeu que o Atlético venceu com gol do bom Vinicius em um cruzamento preciso de Eduardo? Será que não se lembram de que Léo foi useiro e viseiro em ser expulso ou suspenso na época que jogou aqui? Será que temos memória curta e não recordamos que este jogador fez de tudo para não jogar a final da Copa do Brasil contra o Flamengo e que alguns dias depois, desembarcou para jogar justamente no time da Gávea? Será que não lembramos que o Clube pagou ao Vitória pelo passe de Léo e ele desdenhou do Atlético para jogar no Rio, onde, aliás, não foi titular e jogou pouquíssimas vezes, o mesmo ocorrendo no Internacional.

Agora Cristovão, tal qual fez contra o Luqueño, onde precisávamos apenas de um gol para nos classificar e ele inadequadamente, retirou o Eduardo, justamente o campeão de assistências do time, para colocar o Hernandez, um meia canhoto para jogar na lateral direita, repete o erro deixando Eduardo no banco para proteger um jogador que não demonstrou nenhum respeito à torcida e à camisa Atleticana.

Espero estar enganado, mas na vida para tomarmos atitudes temos que ter critérios e os de Cristovão, ao menos para mim, ainda não estão claros.

Ainda sobre critérios, espero que o técnico perceba que Vinicius, em dois jogos, foi mais atuante do que Marcos Guilherme em toda a sua jornada no Atlético, mas isto é papo para outra discussão.
Viva o Atlético e acabemos o jejum com títulos neste ano.



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