Passa ano e entra ano e nada muda, continuamos os mesmos fregueses de outrora, aceitamos passivamente a derrota em clássicos e tudo segue na mesma rotina, sem muitas mudanças na aldeia como diz o criador da CAP Gigante, que de grandioso não tem nada, diga-se de passagem.

O que assistimos ontem é o reflexo natural dessa diretoria que não sabe o significado maior do Futebol, que geralmente é traduzido em títulos nas competições que venha a participar, nos torneios, enfim, e não títulos protestados por essa ou aquela empresa.

Quem nasceu para vice, jamais será campeão de alguma coisa, a sina continua, nada mudou ou sequer se esforçam para mudá-la. Todos os jogadores do Atlético/PR saíram correndo para o vestiário ontem ao término da partida, se acovardaram, ficaram com medo da torcida. Exceto o Walter que se gaguejou para ceder uma entrevista, na minha opinião, se tem algum problema pessoal para resolver, peça licença, se afaste e depois volte a jogar, assuntos extra-campo desconcentram mesmo, ainda mais num jogo importante como o de ontem.

A torcida se calou por alguns instantes ontem, assistindo o nosso adversário jogar tranquilamente o segundo tempo e a vontade, que cheguei a ficar em dúvida em quem era o visitante.

Realmente, para quem empatou com o J. Malucelli, perdeu para o Coritiba e Paraná respectivamente, não dá para esperar grandes conquistas nesse ano, inclusive, esta claro que foi mais uma promessa eleitoreira e tudo volta a sua rotina. Estrutura e estádios próprios são bons, mas, sem títulos, não significam absolutamente nada, não tem sentido algum.