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5 maio 2016 - 7h02

Segredos de um menino

Aprendi o caminho com meus dois irmãos. Recebi algumas lições e guardo muitas delas com muito carinho em meu coração. Não era fácil. Nunca foi. E não sabíamos disso. A cada caminhada, a cada desafio, estávamos lá, fortes e confiantes, esperando o Atlético entrar em campo. Era lindo!

Faz tempo, muito tempo, mas depois que aprendi o caminho (e lá se vão trinta e poucos anos), não consegui mais largar este sentimento alucinante de torcer. Torcer, torcer e torcer. Gritar, berrar, extravasar e chegar em casa sem voz. Deixar, por muitos e muitos momentos, rolar alguma lágrima no rosto. Enxugar com o próprio escudo do clube amado, olhar para trás e ter a certeza: sempre valeu a pena!

Quantas e quantas aventuras para ver de pertinho o Furacão. Quantas viagens, quantas noites sem dormir, quanta ansiedade, quanta alegria! Quanta coisa boa o meu Atlético me deu, e quantas e quantas vezes eu vibrei, cantei, dancei, me ajoelhei e agradeci aos céus. Quantas e quantas dificuldades, tantas e tantas vezes enfrentei chuva, frio e sol escaldante para estar ao lado do nosso Atlético.

Ah… Atlético!

Incrivelmente, o que toma conta de mim em uma semana que seria simples e normal, como todas as outras, é algo que simplesmente me remete ao passado e me traz, com extrema pureza, o gosto de coisas que marcaram a minha vida de atleticano. Lá se vão 26 anos! Em 1990, em puro estado de êxtase, eu comemorava o título de campeão paranaense na casa do nosso maior rival. Que sensação maravilhosa… Fecho os olhos e vejo tudo outra vez…

Aprendi e ensinei. Ensinei o caminho aos meus filhos. Hoje eles me ajudam a carregar essa paixão. Não viveram pelo Atlético e com o Atlético tudo o que eu vivi. Não passaram tudo o que eu passei. Fazem parte de uma nova geração. Certamente, uma geração que não sofre tanto para acompanhar o Atlético onde quer que seja.

E no próximo final de semana, serão eles, desta vez, os meninos que sentirão a delícia de ver o Rubro-Negro campeão! Serão eles a experimentar, desta vez, o gosto doce de vestir a faixa de campeão no estádio do maior rival. Nada mais justo. Aprenderam o caminho e merecem erguer a taça, com os olhos lacrimejantes, com o peito explodindo e com o coração a mil.

Enfim, estamos a um passo de viver tudo outra vez. De um jeito novo, diferente, mas com a mesma paixão de tantos e tantos anos. Que o time, dentro de campo, faça valer a nossa história e valorize o nosso manto. Somos uma multidão, mas serão os 11 dentro de campo que farão a diferença para que possamos, mais uma vez, conquistar o tão esperado título.

Pra cima, Atlético!

Nos vemos domingo à noite, em frente à Baixada, para pular, cantar, sorrir, sambar e soltar o grito de campeão! A praça do Atlético ficará pequena, outra vez! Estará lá, nos acompanhando ainda dentro da barriga, mas a pouco mais de 30 dias da sua chegada, a próxima atleticana que aprenderá o caminho de amor ao Furacão.

Vamos, oh meu Furacão… Quero gritar campeão!



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