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Se ainda não apresentou reforços de peso para o Campeonato Brasileiro 2016, o Atlético vem ao menos promovendo uma reformulação no elenco. A posição que mais chama atenção nas mudanças, por enquanto, é a zaga.

Nas últimas semanas, o Rubro-Negro liberou vários jogadores que integravam o elenco nesta posição e promoveu a integração de jovens valores. A zaga considerada titular por Paulo Autuori é formada por Paulo André e Thiago Heleno, justamente os mais experientes do elenco. O último conquistou a vaga na reta final do Paranaense e se tornou o jogador indiscutível do setor.

Vilches, que era a primeira opção para o setor, já foi comunicado que não terá seu contrato renovado. O chileno tem vínculo por mais um mês, mas aparentemente já está fora dos planos do treinador. Tanto assim que no último jogo, contra o Atlético Mineiro, o substituto de Paulo André foi Cleberson, que assume agora a posição de primeiro reserva da função.

Há pouco tempo, o Atlético emprestou o jovem Ricardo Silva ao Atlético Goianiense. Contratado do Ceará, ele foi reserva no Brasileirão passado, mas não vinha tendo muitas chances de jogar. O prata-da-casa Léo Pereira, apontado como uma dos talentos formados no CT do Caju no setor, foi emprestado ao Náutico, também para ganhar experiência.

Para compensar, chegaram Marcão e Wanderson, que defenderam a Ferroviária de Araraquara no último Paulistão. Marcão veio do Avaí ainda com idade para o júnior e impressionou pela força física. Wanderson é mais rodado: começou na base do Internacional e já vestiu a camisa de oito clubes antes de chegar, aos 25 anos, ao Furacão.

Com o fim do vínculo de Vilches, o elenco passará a ter cinco zagueiros: Paulo André, Thiago Heleno, Cleberson, Wanderson e Marcão. O ritmo do calendário brasileiro recomenda um número maior de atletas para o setor. A saída de três jogadores no primeiro semestre indica que o clube deverá buscar a reposição.