O sentimento de indiferença
Um dos piores sentimentos de uma pessoa em relação a outra ou alguma coisa, é a indiferença, pois significa a falta de cuidado, de consideração, além do descaso e desdém.
Quem gosta de futebol, sabe que isso vem ocorrendo com a Seleção Brasileira de Futebol, motivo de outrora parar cidades, mover multidões apenas por causa de uma partida e nem precisava valer alguma coisa, amistoso já era suficiente para se reunir e torcer pelo orgulho nacional.
Hoje? A grande maioria dos torcedores nem se importam com a Seleção, não estão nem aí para o que acontece, para os jogos e para os vexames. Sem contar que é motivo de críticas ter o jogador convocado, pois prejudica o clube que ele ama, torce, vibra e se entrega. Antigamente, ter o jogador na seleção era um título.
Por que isso aconteceu? De quem é a culpa?
Ora, a culpa é exclusivamente dos seus dirigentes que mudaram totalmente o foco, o futebol está longe de ser o interesse dos corruptos que comandam a Confederação Brasileira de Futebol, reflexo dos comandantes das Federações Estaduais de Futebol e dos Clubes de Futebol com raríssimas exceções. E o futebol é o reflexo da política nacional que é o reflexo da população também com raras exceções.
A onde quero chegar? O processo de indiferença com a Seleção Brasileira está acontecendo com o Clube Atlético Paranaense.
Outrora, se orgulhava das suas raízes, sua história, suas cores, o estádio Joaquim Américo era pobre, mas era rico de emoção, de fazer qualquer um tremer, adversários muitos superiores ficavam do mesmo nível do raçudo Atlético diante de sua torcida, apanhavam e voltavam tontos para casa.
Passado alguns anos, o melhor estádio do Brasil era nosso, motivo de orgulho, tinha nossas cores, fomos campeões brasileiros, varremos o Brasil e a América, estávamos no caminho certo: do crescimento, dos títulos, da união e tudo isso com a alma atleticana que não tem igual. Era só manter, ninguém segura esse Clube unido, tínhamos alcançado o sucesso e a felicidade, ficamos ainda maiores, mandamos no estado do Paraná e batíamos de frente com qualquer um. Os títulos eram questão de tempo.
Mas, o dirigente do Atlético, cercado de puxa sacos, acreditou que era deus e o dono do Atlético. Pregou a desunião e surtou. Se hoje, o Atlético ESTÁ sem alma, ESTÁ sem emoção, ESTÁ sem foco no futebol a culpa é exclusivamente do senhor Mario Celso Petraglia. ESTÁ porque a melhor torcida do Brasil nunca deixará o sentimento de indiferença ser maior que o sentimento de amor pelo Rubro-Negro.
O ”está” vai passar, a indiferença não será consumada e voltaremos a ser unidos e fortes com orgulho de nossa bela história, das nossas cores e seremos o Atlético que amamos, invencível no Caldeirão e soprando forte mundo a fora!
Não deixemos que velhacos nos afastem do Furacão! VOLTAREMOS!