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29 jul 2016 - 14h45

Considerações

Sou de berço atleticano, logo, não tive escapatória, sou Furacão. Cresci e comecei a acompanhar o futebol na década mais vitoriosa do time, desde o acesso à primeira divisão em 95, passando pela seletiva da libertadores de 99, o Brasileiro de 2001 a vice-libertadores e vários paranaenses que ganhamos nesse meio-tempo. Eu conheci um Atlético vitorioso, que tinha na sua casa um caldeirão efervescido por uma torcida alucinada que representava não apenas o 12º jogador, mas o time inteiro.

Bom, minha intenção aqui não é alimentar o saudosismo alheio. Mas continuemos. Na nossa história recente, passamos de um time quase de várzea com uma nação de aficionados para os dias de hoje, quando continuamos com a mesma torcida em maior número e temos um clube com uma das melhores estruturas da América Latina.

Quaisquer que sejam nossas broncas (e temos muitas), temos que tirar o chapéu para o senhor Mário Celso Petraglia. Ele tomou a frente do Clube depois de tomarmos um baile do time golfinho, quando parecia tudo perdido e revolucionou nossa história com as conquistas listadas acima. Nisso pergunto, então devemos deixar o Tio Pet continuar trabalhando pelo ‘nosso’ Atlético? Realmente, não sei mais.

Veja bem, o MCP nos proporcionou uma realidade que até 94 nunca imaginaríamos. Ele trata o Atlético como uma empresa e fez (e faz) render muito. Mas esse ‘render’ se limita na parte patrimonial nos últimos anos. Passou-se uma década a mais daquela que chamei da mais vitoriosa do Rubro-Negro e o que tivemos? Dois míseros paranaenses e um vice da Copa do Brasil.

Honestamente, em questão de Clube, acho que o nosso presidente é o melhor para a função. Mas em questão de time, de jogadores, acho que já chegou a hora dele passar o taco. Temos um time ajeitado pra esse ano, talvez tenhamos um Brasileiro sem sustos, mas temos que querer mais, um crescimento a longo prazo que seja, mas que se concretize.

Por fim, tenho visto muita discussão de baixíssimo nível em todos os lugares quanto ao futuro da gestão do Atlético e estas são algumas considerações que faço sobre nossa maior paixão, cabe a nós levarmos tudo isso em conta e tantos outros aspectos que aqui não foram citados para nas próximas eleições votarmos pelo bem do Furacão. Enquanto isso, dá-lhe Atlético e seguimos de olho na diretoria.



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