20 ago 2016 - 20h14

Goleiro de ouro!

Nesse sábado (20), o atleticano Weverton se tornou o goleiro mais importante da história olímpica da Seleção Brasileira. O defensor do Furacão pegou a última cobrança da Alemanha, na vitória por pênaltis por 5 a 4, no Maracanã, na final da disputa olímpica. No tempo regulamentar e nos acréscimos, o jogo terminou empatado em 1 a 1. Foi o primeiro ouro da Seleção Brasileira na história das Olimpíadas, disputadas, nesta edição, no Rio de Janeiro. O jogador ainda recebeu a bola do jogo da final.

A missão de Weverton não foi fácil e pressão para cima do goleiro atleticano não faltou, já que a medalha de ouro era o único titulo que a Seleção Brasileira não possuía e o adversário da final era um rival histórico.

Em uma final difícil e equilibrada, contra a Alemanha, algoz do maior vexame brasileiro na história do futebol, o inesquecível 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014, o goleiro do Atlético foi firme. Durante toda a partida, Wéverton transmitiu segurança e não comprometeu no gol de empate de Meyer, no segundo tempo. Antes, no primeiro tempo, Neymar havia marcado.

Com o 1 a 1 no placar, a disputa foi para a prorrogação e, em seguida, para os pênaltis. Durante as penalidades, todos os jogadores converteram suas cobranças, até chegar o último pênalti da Alemanha. Petersen se dirigiu para a cobrança e chutou firme no canto esquerdo, rasteiro. Weverton, com muito reflexo e velocidade, defendeu. Na última cobrança brasileira, Neymar converteu e o Brasil pode comemorar a conquista inédita.

Depois da atuação, o goleiro foi premiado com a bola do jogo. "A bola é minha. Está na história. Com todo respeito a todos, muita gente tentou, mas Deus colocou essa geração para fazer história. A gente merece respeito, essa geração merece respeito", disse ao SporTV. Na hora de receber a medalha de ouro, Weverton fez o símbolo da “caveira” atleticana para as câmeras.

Chamado às pressas para substituir Fernando Prass, do Palmeiras, Weverton viu sua chance de finalmente subir para a Seleção Brasileira. Durante a disputa das Olimpíadas, o goleiro sofreu apenas o gol de Meyer, na final. Nos cinco jogos anteriores foram dois empates em 0 a 0 com África do Sul e Iraque; a goleada sobre a Dinamarca por 4 a 0; a vitória sobre a Colômbia por 2 a 0; e o massacre na semifinal sobre Honduras por 6 a 0.



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