A vida prega peças realmente curiosas. Dois clubes neste ano cruzaram a trajetória do Atlético. Um deles acabou campeão da Copa do Brasil (Grêmio) o outro ficou caracterizado como a maior tragédia da história futebolística mundial em termos de desastre aéreo (a Chapecoense).
O Grêmio se classificou em uma disputa de pênaltis na qual estivemos por uma cobrança apenas, que nos colocaria na sequencia da Copa do Brasil. Poderíamos ter sido nós os campeões. Nunca saberemos, mas teríamos continuado no torneio e quiçá campeões.
Em outra decisão, agora contra a Chape, eliminamos o desafortunado time, que foi então disputar a Sul Americana (seríamos nós se ocorresse o inverso). Chape acabou campeã do torneio em circunstâncias não desejadas, talvez o sinistro não tivesse ocorrido com outro time ou com outra companhia aérea, mas também nunca saberemos. O importante é que a Chapecoense é de fato e de direito a campeã da Copa Sul Americana.
Mas enfim, como conclusão é que mais uma vez estivemos perto de dois títulos de expressão, e infelizmente não fomos bem sucedidos. São os desígnios do destino.