Gedoz assume a camisa 10 e afirma: "Sei do meu potencial"
O Atlético tem um novo camisa 10: o meia Felipe Gedoz. Com 23 anos, esta será a primeira vez que o jogador atuará profissionalmente no Brasil, antes jogou apenas em categorias de base do país. Ele também jogou como profissional no Defensor Sporting, do Uruguai, e estava no Brugge, clube da Bélgica. Apresentado à imprensa na tarde de segunda-feira (16), o meia afirmou que a camisa 10, apesar de ser um número tradicional no país, não faz de um jogador o craque do time. Ele, porém, disse saber de seu potencial e suas responsabilidades no Furacão.
"Não me sinto com a responsabilidade para mim, mas sei do meu potencial, sei do que posso render para o clube na competição. Sobre a camisa 10, todo mundo fala que o 10 é o ponto forte do time, mas eu não vejo este negócio de número fazer um jogador ou transformar o jogador em um talento. O número na camiseta, no meu ponto de ver, não me dá essa responsabilidade. Mas eu sei das minhas qualidades e, por isso, escolhi a camisa 10", disse.
Apesar da numeração ser típica dos jogadores que atuam mais centralizados, o meia declarou preferir jogar mais aberto pelo lado esquerdo. "Tive uma conversa com o Paulo [Autuori] e ele me perguntou onde me sentia mais confortável para jogar. Eu me sinto bem pelo lado esquerdo do campo, aproveitando o bom chute e a velocidade", explicou.
Natural de Muçum, Gedoz chega ao Furacão com experiência em duas Libertadores, de 2012 e 2014 – quando foi vice-artilheiro, com quatro gols. "Em 2012, não cheguei a jogar muito, mas a de 2014 eu tive a felicidade de mostrar meu futebol. Infelizmente, não foi no Brasil, né? Foi no Uruguai, mas tive jogos contra o Cruzeiro. Acho que por isso que muita gente me reconhece hoje no Brasil, pelo fato de ter feito os três gols contra o Cruzeiro", relembrou.