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Longe dos holofotes e das atenções da torcida, o Atlético inicia neste domingo (29) sua arrancada rumo ao bicampeonato Paranaense, contra o Rio Branco, em Paranaguá. A razão em deixar o Estadual de “escanteio”, até mesmo das atenções do torcedor, é simples: já na quarta-feira (01), o clube estreia na Libertadores da América, competição considerada prioridade por todos neste início de temporada.

Mas, o Estadual ganha importância ao se olhar a história. Este ano, o Furacão tem a oportunidade do bicampeonato Paranaense, o que não conquista desde 2001 (naquela época, chegou ao tricampeonato com as taças de 2000, 2001 e 2002).

Parece pouco, mas dar a arrancada para uma hegemonia de títulos no estado finaliza algumas marcas expressivas que o clube já alcançou fora das quatro linhas: já tem a maior torcida de Curitiba e do Paraná, o melhor estádio, a melhor infraestrutura, o melhor CT, a melhor gestão… quando se fala em futebol paranaense fora das nossas fronteiras, obviamente que se fala em Atlético Paranaense.

Em termos históricos, chegar ao bicampeonato também é importante. Campeão Paranaense em 24 oportunidades, o Furacão conquistou apenas três vezes o bicampeonato: invicto em 1929-1930, 1982-1983 e 2000-2001 (chegando ao tricampeonato em 2002).

O caminho para a taça inicia lá na Estradinha, em Paranaguá, contra o Rio Branco. O roteiro de viagens pelo interior paranaense foi encurtado este ano, pelo menos na primeira fase – depois do litoral, o clube viaja apenas mais duas vezes para o interior, primeiro a Prudentópolis (a 200 km da capital) na quarta rodada; e depois bem mais longe, para Foz do Iguaçu, a 638 km, na sexta rodada. Fora de casa, joga ainda com J.Malucelli e Paraná, ambos em Curitiba. Na Arena da Baixada, recebe Toledo (ainda sem data confirmada), PSTC, Coritiba (na 5ª rodada, dia 19 de fevereiro), Londrina, Cascavel e Cianorte.