1 fev 2017 - 13h41

Autuori: “A ideia é brigar por títulos, mas com coerência"

Com um currículo com dois títulos da Libertadores (1997 pelo Cruzeiro e 2005 com o São Paulo) e um Mundial (2005 com os paulistas), Paulo Autuori comanda o Atlético na estreia da competição continental nesta quarta-feira (01), contra o Millonarios da Colômbia, na Arena da Baixada. Aos 60 anos, o treinador atleticano não economiza elogios ao clube que dirige: “O Atlético me propôs aquilo que eu queria”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta quarta-feira.

O que mais impressionou o treinador são três pilares que norteiam o futebol do clube: infraestrutura, organização e metodologia. Por isso, ele diz que é possível prometer títulos, mas com coerência.

“Ouvia falar muita coisa de fora e posso falar que é uma gestão que não tem igual no Brasil. Ela vê o todo, tem os pés no chão. Impressiona a infraestrutura, a organização e a metodologia. Não estou falando em defesa [do clube]. Ele oferece a melhor condição para todo o futebol, e não apenas para a equipe principal. O Atlético-PR me propôs aquilo que eu queria. A ideia é brigar por títulos, mas de uma maneira coerente, sem dilapidar o patrimônio do clube”, afirmou.

Na entrevista, o treinador também comentou sobre a gestão do futebol brasileiro como um todo, criticou o calendário e disparou contra a CBF: “ela não pensa e não trabalha o futebol brasileiro como deveria. O problema dela é seleção. Ela acha que se a seleção vai bem, está tudo bem. Mas não está, está tudo horrível.”

Para o treinador rubro-negro, o calendário recheado do futebol brasileiro dissemina o baixo nível do futebol: “[O último Brasileiro foi] de médio para baixo, mas a culpa não é só dos técnicos, nem dos jogadores e nem dos dirigentes isoladamente. Existe um grande vilão, que é o nosso calendário, que limita e condiciona uma série de fatores no futebol brasileiro.”

Clique aqui e confira a íntegra da entrevista de Paulo Autuori ao jornal Folha de S. Paulo.



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