10 fev 2017 - 14h03

Conheça o Capiatá, segundo adversário na Libertadores

O adversário do Atlético na terceira fase da Copa Libertadores da América é um “novato” na competição continental. O Club Deportivo Capiatá, da cidade de Capiatá, a cerca de 20 km da capital Assunção e com aproximadamente 230 mil habitantes, foi fundado apenas em setembro de 2008, mas ostenta o fato de nunca ter perdido um jogo oficial da Conmebol jogando fora de casa – e esse desempenho como visitante o fez seguir para a terceira fase da Libertadores, competição que disputa pela primeira vez.

Isso mesmo, apesar da pouca idade e tradição em competições organizadas pela Conmebol, os “Los Escoberos” como são conhecidos no Paraguai, disputam sua segunda competição internacional da história. Em 2014, estrearam na Sul-Americana, enfrentando o Danúbio, do Uruguai: vitória por 3 a 1 no Paraguai e a classificação com o empate em 2 a 2 fora de casa. Depois, enfrentaram o Caracas, da Venezuela, com empate em 1 a 1 e vitória por 3 a 1. Nas oitavas de final, o adversário era o poderoso Boca Juniors e o clube conseguiu um feito memorável: venceu em plena La Bombonera por 1 a 0, mas perdeu também por 1 a 0 no Paraguai, sendo eliminado nos pênaltis: 4 a 3.

Este ano, disputou as duas primeiras fases da Libertadores, eliminando primeiro o Deportivo Táchira, da Venezuela, com vitória por 1 a 0 em casa e empate em 0 a 0 fora; e depois conseguiu uma impressionante reação sobre o Universitario, do Peru: após ser derrotado por 3 a 1 no Paraguai, teve uma surpreendente vitória por 3 a 0 em Lima, que garantiu a classificação para enfrentar o Furacão.

Fundado em 04 de setembro de 2008, da fusão de pequenos times que formavam a Liga Capiateña de Fútbol, espécie de futebol amador da cidade reunindo equipes de vários bairros, o clube é regionalmente chamado de Capiateños como menção às suas origens.

Sua história nos principais torneios do país também é recente. Em 2008, ano de sua fundação, competiu na terceira divisão e apenas em 2012, após ser vice-campeão da segunda divisão, conseguiu alcançar a elite do futebol paraguaio. Logo na primeira temporada, terminou na 5ª colocação geral (8º no Torneo Apertura e 3º no Torneo Clausura), garantindo a classificação para a Copa Sul-Americana de 2014.

Nos anos seguintes não obteve o mesmo sucesso da estreia. Em 2014, um modesto 9º lugar (9º colocado no Apertura e 9º também no Clausura); e 7º lugar em 2015 (11º no Apertura e 5º no Clausura). Ano passado, entretanto, o clube voltou a brilhar, conseguindo a classificação para a Libertadores: 4º colocado no Campeonato do Paraguai, com a 7ª colocação no Torneio Apertura e 4º lugar no Clausura.

Na galeria de títulos, portanto, não há nenhuma conquista, tendo conquistado apenas os vice-campeonatos da Terceira Divisão (2008) e da Segunda Divisão (2012).

Suas cores, azul e amarelo, são baseadas na bandeira da cidade, e a galeria de grandes nomes que passaram pelo clube é praticamente nula – tanto, que o mais famoso é de Julio Santa Cruz, que atuou no clube em 2013 e 2016, irmão de Roque Santa Cruz, grande ídolo do futebol paraguaio que disputou as Copas do Mundo de 2002, 2006 e 2010.

Do elenco atual, o grande destaque é o atacante Roberto Gamarra, até aqui o artilheiro da Libertadores, com 3 gols – dois deles marcados na última quinta-feira, contra o Universitario. A equipe é comandada pelo paraguaio Diego Gavilán, que quando atleta atuou em equipes como Cerro Porteño e Olimpia, no Paraguai, e também no futebol brasileiro, em clubes como Grêmio, Internacional, Flamengo e Portuguesa.

Entre os atletas do elenco, o meia David Mendieta, de 30 anos, já jogou contra o Atlético, na Sul-Americana de 2015: foi titular do Sportivo Luqueño na vitória por 2 a 0 no estádio Feliciano Cáceres, que eliminou o Furacão da competição naquele ano.



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