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Ainda sem vencer em quatro jogos no Campeonato Paranaense, com três empates e uma derrota, o Atlético depende de uma vitória no clássico Atletiba da próxima quarta-feira (01) na Arena da Baixada para entrar no grupo de classificados no Estadual. Mesmo com a necessidade do resultado, o técnico Paulo Autuori já adiantou que não irá mudar radicalmente a formação da equipe e manterá o time reserva no clássico – o Furacão estreia na fase de grupos da Libertadores apenas uma semana depois do Atletiba, no dia 07 de março, o que poderia viabilizar a escalação do time titular, hipótese descartada por Autuori.

“Está tudo mantido [o planejamento de jogar com os reservas] dentro daquilo que nós tínhamos falado”, disse, já descartando a ideia de usar os titulares. No entanto, o treinador admitiu que com o espaçamento maior das partidas na fase de grupos da Libertadores, poderá utilizar alguns atletas, de acordo com a necessidade de “ritmo de jogo” de cada um. “Pode ser que pontualmente a gente tenha jogador que precise de jogos, mas tem mais a ver com a necessidade de alguns deles em jogar”, disse.

Sobre uma suposta pressão ao time para o clássico, já que o Atlético ainda não venceu no Paranaense, o treinador discorda, dizendo que a sequência vitoriosa na Libertadores dá a moral necessária para o grupo no Atletiba. “O Atlético chega com moral necessária, porque é um início de época bastante complicado em função de disputar duas eliminatórias [na Libertadores]. A equipe conseguiu os objetivos, reagiu, vencemos fora e ninguém fala muito isso. A equipe está com a moral lá em cima e independente de quem jogue, vai entrar com a confiança necessária para jogar e ganhar”, pontuou.

Com relação à ausência de vitórias no Paranaense, Autuori diz estar satisfeito com o rendimento do time como um todo, principalmente porque mesmo com um elenco jovem, conseguiu se impor na partida. “Eles fizeram o jogo como se esperava, no geral foi um jogo de controle. Que eles [jogadores] estejam tranquilos porque tem uma pessoa à frente disso, que sou eu e a responsabilidade é minha. Temos que tirar lições com esses erros e para eles é importante no processo de maturação”, completou.