Clube Atlético Coritiba: você torceria?
‘Curitiba, 01 de março de 2030
Após mais um ano sem títulos nacionais, o Clube Atlético Coritiba segue invicto rumo ao seu 9º título estadual de forma consecutiva. Sofrendo com contratações de medalhões que só visam gerar marketing e venda de camisas, como o veterano Neymar de 38 anos, o técnico interino Pachequinho assume mais uma vez o desafio de montar o elenco que vai disputar o Brasileirão 2030. Pachequinho assumiu o lugar de Rogério Ceni após a eliminação na segunda rodada da Copa do Brasil na Arena dos Paranaenses diante do Alecrim do Rio Grande do Norte e tem a confiança do Diretor de Futebol, Paulo Autuori. Na próxima rodada do Campeonato Paranaense, o CAC tem o clássico diante do Paraná Malucelli Clube. A expectativa é de um bom público na Arena dos Paranaenses, ao contrário da média de 12.000 nos últimos anos. Para isso, a torcida Fanáticos pelo Império já se reuniu com a PM e o Ministério Público assumindo um compromisso de ‘abafar’ as brigas internas que ainda ocorrem uma década após a ‘grande fusão’. Já para o Brasileirão, a expectativa da diretoria do CAC é que aumente o número de sócios, hoje na casa dos 15 mil. Para isso, o projeto ‘Neymar’ tem que funcionar. Com o ex-craque da seleção brasileira como garoto-propaganda, Petraglia e Bacelar esperam que o número de 40 mil sócios seja atingido ainda no primeiro semestre. Caso consiga atingir a meta, a dupla de dirigentes já prometeu um time que será campeão mundial até 2035. É esperar pra ver.’
Assustador, não é? Apoiar o compartilhamento da Arena da Baixada é dar apoio ao projeto de fusão dos clubes da capital, tão sonhado por Petraglia desde meados dos anos 1990. O primeiro passo é aceitar o rival compartilhando o estádio.
Alguns irão afirmar, ‘mas nós usávamos o Couto Pereira nos anos 1970 e 1980 e não houve fusão!’. Não houve fusão porque não tinha Petraglia. Pergunto aos senhores: quem era Mario Celso Petraglia como atleticano antes de 1995? Respondo: NÃO ERA! Petraglia era diretor da INEPAR, empresário de sucesso e qualquer outra coisa, menos atleticano. Viu no Atlético a oportunidade de ganhar mais dinheiro ainda, dessa vez com o futebol (não à toa, seu filho é dono de uma fábrica de assentos para praças esportivas como, por exemplo, a Arena da Baixada que de tempos em tempos renova suas cadeiras com a referida empresa).
Petraglia, como excelente empresário que é, monta seu planejamento baseado em dados. Encomendou, há muito tempo, uma pesquisa com a análise de mercado de Curitiba e Região Metropolitana. O veredicto? Não há espaço para três times em Curitiba. Desde então, nada nem ninguém tira da cabeça dele a ideia de fusão, se não dos três times, ao menos da dupla Atletiba.
Petraglia fez muito pelo Atlético por um grande motivo: ao fazer pelo Atlético estava fazendo por ele mesmo. Sem problemas, na minha visão, desde que não aja de forma ilícita e corrupta e que todos os negócios do Atlético sigam normas de ‘compliance’ e o estatuto do clube. Porém, por ser megalomaníaco, ganancioso e centralizador, ele não vai parar enquanto não nos fazer engolir suas ideias garganta abaixo. Criar a CAP/SA e separar a administração da Arena da Baixada da administração do clube foi o primeiro passo. Compartilhar com os rivais a Baixada será o próximo passo. A fusão seria o último.
Clube Atlético Coritiba, Clube Atlético Curitibano, Coritiba Atlético Clube, entre outras ABERRAÇÕES…eu não torço! Paro de ver futebol, mas não torço pra isso. O que move o futebol é a rivalidade, a paixão e não dados de mercado e marketing.