Rendimento de atletas foi avaliado por Pivetti
Além de comentar o bom resultado obtido diante do Londrina neste domingo (16), o segundo treinador do Atlético, Bruno Pivetti, falou sobre o rendimento de alguns jogadores que estiveram em campo na vitória por 2 a 1 sobre o Tubarão.
Primeiramente, Pivetti falou sobre Grafite que, retornando de lesão, ainda não atingiu o seu patamar ideal:
"O Grafite precisa agora de lastro competitivo. De lastro de jogos, na medida em que ele for tendo sequência, a performance dele vai melhorar como um todo. Dá pra ver que ele não está no 100% ainda. Devemos expô-lo mais nos jogos e a melhora dele vai ser natural, porque é um jogador experiente, um jogador que tem muito para dar", avaliou.
Outro que voltou recentemente do Departamento Médico, mas já apresenta um desempenho muito melhor, é Nikão. Com participação decisiva nos últimos jogos do Rubro-Negro, o camisa 11 foi bastante elogiado pelo técnico:
"O Nikão está em grande fase, tem contribuído muito para o Atlético. É impressionante o nível de forma física, técnica e tática que esse jogador se encontra. Realmente é fruto do trabalho que ele vem desenvolvendo diariamente lá nos nossos treinamentos."
Ele ainda ponderou que é preciso avaliar os tipos de contusão, ressaltando que alguns dos jogadores que estão em recuperação não tiveram lesões musculares, mas afirmou que estas ocorrem pela sequência de jogos:
"Em relação às lesões, a gente tem que ter frieza para analisar os tipos de lesão. O Carlos Alberto foi trauma, o Pablo foi trauma, mas realmente as lesões musculares a gente tem por conta da sequência de jogos. E a gente tem que lembrar que nós começamos o ano num cenário competitivo muito intenso, tivemos pouco tempo de preparação para já começar num âmbito de mata-mata. É complicado. Então os jogadores não estavam 100% preparados para serem expostos a esse tipo de competitividade e as lesões musculares podem ser explicadas por esse caminho", disse.
Pivetti também aproveitou para elogiar a postura dos novens Nicolas e Cascardo, que substituíram Sidcley e Jonathan, respectivamente:
"Se nós não tivéssemos exposto esses jogadores lá no começo da competição, será que eles estariam prontos hoje para esse nível de desempenho? Muito se falou sobre a nossa estratégia, o intuito era expor esses jogadores, oferecer para eles o lado competitivo, competitividade para suportar a sequência de jogos, oferecer para aquele grupo que estava envolvido na Libertadores uma menor probabilidade de lesões, então por isso é que a gente pensa o futebol como um todo, a gente sabe que a temporada é longa. Mas devido ao trabalho que a gente executa, devido ao processo de formação do clube que hoje é muito sólido, é muito coeso em termos de metodologia, em termos de ideias, é que a gente consegue hoje substituir jogadores do nível do Jonathan, do Sidcley, com tranquilidade, com jogadores oriundos da nossa formação", analisou.
O Rubro-Negro volta a campo na próxima semana, em data ainda não definida, para enfrentar o Londrina buscando uma vaga na final do Campeonato Paranaense. Depois, enfrenta o Flamengo, na Arena da Baixada, pelo "returno" da fase de grupos da Libertadores.