Tedioso…
Mais um jogo de dar sono e, às vezes, de perder a paciência. O Atlético enfrentou o frágil time do Santa Cruz, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Arruda e não saiu do empate sem gols contra a equipe do nordeste. Apesar de o empate sem gols ser um resultado favorável para o Furacão, que decide o jogo da volta na Arena, no fim do mês, a falta de presença da equipe no ataque irritou os torcedores que assistiram à partida. No segundo tempo, Matheus Rosseto perdeu um pênalti. O próximo compromisso é no domingo, contra o Bahia, em Salvador, pela abertura do Campeonato Brasileiro de 2017.
O primeiro tempo começou lento, com as duas equipes se estudando muito antes de tomar qualquer atitude ofensiva. O Atlético passou a controlar a posse de bola, mas, como tem sido comum nos últimos jogos, sem chegar com muito perigo ao gol do adversário. O Santa Cruz se aproveitou disso para explorar os contra-ataques e, aos 19 minutos, quase marcou. O meia David finalizou depois de cruzamento na área, mas a bola raspou a trave de Weverton e foi para fora. O Furacão passou a criar mais chances na metade final da primeira etapa e quase chegou duas vezes, com Grafite. Aos 24 minutos, o atacante limpou a marcação dentro da área e bateu de esquerda, mas o goleiro impediu que a bola entrasse. Aos 40 minutos, o atacante tentou completar de carrinho um cruzamento dentro da área, mas a bola bateu na zaga, que depois afastou.
O segundo tempo começou um pouco mais animado, com os jogadores das duas equipes mostrando maior disposição para tentar jogadas ofensivas, mas isso durou pouco. Aos seis minutos, Sidcley recebeu cruzamento na área e completou com o pé esquerdo, mas a bola bateu na trave. Aos 10 minutos, foi a vez de Thomás chegar com o Santinha, em jogada de rebote, mas o meia isolou. Depois disso, aos 19 minutos, o Atlético teve sua chance mais evidente: um pênalti. Sidcley sofreu entrada na área e o arbitro não deixou de marcar, mesmo com os jogadores alegando que o carrinho foi na bola. Rosseto fez e cobrança com pouca força, no canto e Júlio César defendeu com facilidade. Depois disso, o Atlético tentou algumas jogadas, mas novamente parou na falta de criatividade. Não foi dessa vez!
GOLS PARA QUE?: O Atlético parece não jogar para fazer gols. A equipe mal chega ao ataque e, quando chega, é previsível ao adversário.
PRÓXIMOS JOGOS: Bahia (fora) e Universidad Católia (fora).
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