Após a apresentação de ontem diante do Grêmio a conclusão a que se chega é que a nossa classificação na Libertadores aconteceu por um baita acaso que só o futebol é capaz de propiciar, presente a um time sem padrão de jogo e sem alma. Ora, entramos em campo ontem com o time titular, ou não? O primeiro tempo foi morno para nós e muito bom para o Grêmio. Enquanto trocávamos bola de uma lado para outro sem dar trabalho ao Grêmio, o tricolor marcava no meio de campo esperando um erro do Atlético que sempre acontecia.

A bola chegava sempre nos pés de Ramiro e este armava as jogadas para o Luan, Pedro Rocha, Barrios e a quem aparecesse no ataque. No segundo tempo o jogo ficou melhor e a caráter para o Grêmio. Renato Gaúcho adiantou a marcação do meio de campo e já no primeiro minuto aconteceu o já esperado gol tricolor. Bola no Ramiro, (sem marcação) este tocou a bola pra trás, o atacante do Grêmio falhou e a bola sobrou para o Luan, bem posicionado, escolher e definir o canto, um a zero no placar. A defesa e o meio campo do Atlético só assistindo.

E o jogo continuou assim, enquanto o Grêmio saía para o jogo o Atlético só assistia. Aliás, não fosse a impaciência da torcida com o time e com o treinador o Atlético terminaria o jogo da maneira que iniciou, sem iniciativa e sem alma. Ah, teve a entrada do Douglas Coutinho, que, de nada adiantou. E mais, teve ainda as entradas do Grafite (que jogador!)e do Guilherme, outro craque. Assim, só o Grêmio jogou, até a torcida rubro negra se calou diante da inoperância do treinador e do time. Não precisaria nem comentar o segundo gol dos gaúchos, foi a reprise do primeiro. Triangulação no meio e a conclusão do Lucas Barrios, e o time atleticano só assistindo. Sorte a nossa que o Grêmio não forçou. Somos fanáticos, porém não burros!