Falar o que, né!
O Atlético consegue a proeza de quanto mais joga mais piora seu desempenho.
Não só eu, mas 95% dos que aqui escrevem enxergam de maneira lucida que somos o mais sério candidato a ZR.
Fez 12 pontos por pura sorte. Contra o Vitória, ponto fora da curva, jogou bem. Se não fosse esta sorte, estaríamos com quantos pontos? 3,4?
O que mais choca é a falta de vontade de ganhar. Já comentei sobre Palmeiras x Grêmio e ontem vi o segundo tempo de Coritiba x Vasco.
Jogando bem ou mal não importa, mas se percebe claramente o sangue nos olhos destas equipes para buscar um resultado melhor.
Nossos jogadores, uma parte na faixa etária entre 34 e 38 anos já não quer mais nada com o batente. A outra parte de 18 a 22 anos é muito frágil. Fisicamente não se impõe, tecnicamente são medianos e não tem a fibra dos lutadores.
Com estas duas características está formada uma equipe perdedora.
Temos que ter em mente que o Atlético não é uma equipe de futebol. É uma empresa que tem um patrimônio que quer rentabilizá-lo através de aluguel de espaço.
Do lado industrial buscam matéria prima na forma de garotada para mete-los na máquina de fazer linguiça e ver se sai alguma que possa ser vendida e gerar comissões aos intermediários.
Atender a paixão dos torcedores não é prioridade. Sabem porquê? Porque quem manda não tem está preocupado com futebol.
Se formassem uma equipe forte com atletas de peso, conseguiriam arregimentar mais associados e com isto mais arrecadação. Existe um contingente de torcedores ansiosos para viver as emoções de 2001 e dar sua contribuição pecuniária.
Mas com este bando de cabeça de bagres, o que está se conseguindo é um desestimulo generalizado, estádio vazio, associados devolvendo suas cadeiras e o pior, torcedores largando mão da sua paixão.