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6 jul 2017 - 11h02

Material humano ou prancheta?

E hoje mais um jogo trágico. Preferi não me manifestar após a derrota contra o Grêmio, devido a raiva pelo ‘não jogo’ proporcionado pelo time. Aliás, hoje novamente.

A verdade é que nosso Furacão, com um elenco razoável, que em alguns momentos consegue bons resultados e está indo medianamente nas competições, não agrada o torcedor.

E não agrada porque 2017 ainda não começou para alguns jogadores. Porque temos problemas físicos de outros e, o que mais complica…Este esquema nefasto, imposto desde 2016 que não permite jogadas ofensivas de maneira alguma, com o agravante que neste 2017 os zagueiros se encontram em dificuldades.

Hoje Paulo André fez um partidão. Ele, Wanderson (apesar do penalti roubado) e Weverton evitaram uma derrota anunciada desde o início do jogo. Além deles só merecem aplausos Grafite (o jogador mais injustiçado pelo esquema kamikaze) e Coutinho, pela raça demonstrada.

Porém, temos problemas graves devido ao esquema escolhido, as lesões e a má fase de alguns jogadores.

Cito como jogadores que precisam ficar no banco por um período Jonathan, Thiago Heleno (Paulo André até o jogo de hoje mereceria também), Matheus Rosseto (péssima fase, só joga para trás e de forma irresponsável), Deivid, Pablo (muito preciosismo, pouco futebol), Nikão (só jogou contra o vitória)…

Ou seja, temos jogadores em má fase, com lesões ou muito arrogantes. E temos um esquema tático que não se justifica em nenhuma vertente (e não me venham com aquela que estamos na Libertadores e em uma posição razoável no Brasileirão), este esquema de resultado, onde os jogadores devem se comportar como robôs, ja chegou ao seu ápice.

A torcida vaia o Grafite de forma injusta, pois enquanto nossa criação depender dos volantes, zagueiros, laterais e dos pontas (jogando de costas) finalizaremos como hoje, apenas uma vez. Não existe criação. Não existe ataque.

Este esquema de ataque e defesa em bloco nos deixa com buracos na defesa e sem ataque algum, jogadores focados em posições fixas onde mais se atrapalham do que colaboram.

Temos um material humano neste ano melhor do que nos anos anteriores, porém pessimamente aproveitado. Um Carlos Alberto, um Lucho, um Matheus Anjos que não tem para quem tocar a bola, ou recebem de costas para marcação, não conseguindo criar nada. Pontas de velocidade e força, que não possuem para quem tocar, que precisam voltar até a defesa, não tendo força para atacar e nem conta atacar. Atacantes como Grafite e Eduardo da Silva que não fazem a função que deveriam, receber a bola para finalizarem a gol.

Este esquema ja queimou inúmeros jogadores, que apesar de tentarem se dedicar, não possuem a menor condição de fazer a função obrigada pela prancheta.

Hoje vimos um Matheus Anjos pela ponta, em um claro desrespeito a qualidade do jogador. E nosso estudioso treinador, ao invés de se preocupar, manter o menino e tirar ou Rosseto ou Deivid ( talvez até o Lucho), preferiu tira-lo em prol do esquema.

Enquanto a prancheta prevalecer, poderemos até conquistar bons resultados em alguns momentos, mas faremos jogos ruins (tomando sufoco em casa e fora), queimaremos mais uma quantidade de atletas e, pior, não usaremos o potencial humano que este time tem hoje em dia.

Repito, nosso Furacão não esta mal em 2017, porém poderia estar muito melhor se passassem a respeitar nossos atletas e suas qualidades.

Bom, vamos ver até aonde vai…

Dois não jogos, com falhas generalizadas, com pouca ambição e erros primários. Ou ganha do Santos ou mandem embora Autuori e Eduardo Baptista



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