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18 jul 2017 - 22h31

O que esperar para o amanhã?

E o Eduardo caiu… Com ele foi embora Paulo Autuori. Na sexta-feira Grafite, com muita humildade, pediu o boné.

Enfim, infelizmente teremos que aceitar da melhor forma esta mudança. Não acharia necessária neste momento, no entanto a filosofia imposta há algum tempo estava sendo prejudicial ao clube. Comemorei a saída do Autuori do banco, imaginando que o treinador que chegasse, focaria mais nas características das peças a disposição do que na prancheta. Triste ilusão.

De quebra, ainda estamos com jogadores que estão em má fase – Thiago Heleno, Paulo André, Jonathan, Nikão (jogou bem apenas contra Vitória, Santos e Chape), Matheus Rosseto e Pablo (muito preciosismo e futebol zero).

Jogadores que tiveram lesões, excesso de noitadas e/ou a idade não permite mais o futebol com a mesma ‘pegada’ – como Lucho, Grafite, Carlos Alberto, Gedoz, Eduardo da Silva e Guilherme…

Aliados a um esquema nefasto, que se ano passado levou ao time (com um ataque inoperante) à uma classificação honrosa, hoje nos mostra em todos nossos elencos – do profissional à base, o estrago realizado pela ‘teoria’ aplicada.

Temos uma base com jogadores extremamente promissores, mas não colhemos resultados. Quem acompanhou a Copinha no começo de 2017, não ve diferença alguma com os jogos dos profissionais de agora. Uma catástrofe. Um desrespeito aos jovens.

Voltando ao time profissional, um esquema que deu certo ano passado porque UM jogador estava extremamente inspirado…este jogador cobria o Sidcley, este jogador fazia gols de falta e protegia a defesa…Achei que não seria ele a fazer falta, pois a torcida não gostava dele: seu nome Hernani.

O esquema queimou Marcos Guilherme, Andre Lima, Walter, Vinicius, Grafite (de maneira injusta, pois a bola não chega)… Nossos camisas 9 e 10 em geral…

Tendo em vista que a armação (com este esquema) tem que ser realizada por volantes, zagueiros, e pontas sem movimentação, queimar os atacantes é uma aberração. Foi o que os grandes torcedores fizeram com o Grafite, que em muitos jogos teve mais raça que Rosseto, Otávio, Nikão, etc…

Esta na hora de armarem os times, profissionais e de base, com foco no material humano disponível, valorizando aquilo que individualmente cada um sabe fazer melhor, em prol do time. Futebol não é video game para ser definido apenas na prancheta.

Que o próximo treinador venha com a ideia de olhar para os atletas, buscando um esquema que enquadre cada um no que faz melhor. Chega de queimar jogador. Chega de termos um desenho em campo, que não assusta adversário algum (seja aqui ou seja fora de nossos domínios) e ainda tem uma defesa frágil.

Temos um elenco razoável, temos jovens promissores, temos uma torcida que mesmo focando nos jogadores errados, mesmo querendo primeiro time para depois se associar (achando que dinheiro da em arvore), sempre apoia o time, nos bons e maus momentos.

Para o Furacão ser forte, urge ‘usar e abusar’ do material disponível…

Usando errado e querendo adaptar aos desenhos táticos nem no vídeo game da certo.

Vamos torcer.



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