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18 jul 2017 - 22h31

Tragédia anunciada

Quando Paulo Autuori chegou, o Atlético mudou. Deixou de ser aquele time medíocre com o qual estamos acostumados nos últimos anos, que não se impõe em casa, que não tem brio e que era acostumado a perder. Quebrou o jejum de títulos estaduais vencendo na casa do rival. Encerrou a participação no Brasileirão 2016 como melhor mandante do torneio, tendo a defesa menos vazada. Classificou-se para a Libertadores.

O Atlético dava sinais de que voltava a ser o temido Furacão do início dos anos 2000. E 2017 vinha com muita esperança para a torcida!

Mas de repente, depois de uma série de entrevistas arrogantes nais quais Autuori dava sinais de que não estava mais a fim de treinar o time do Atlético e – ironicamente – logo após a classificação histórica do time em Santiago, na Libertadores, eis que o clube anuncia uma drástica mudança no comando técnico, mudança esta que todos nós atleticanos já sabemos.

O que poucos sabiam é que, naquele momento, o clube anunciava também a tragédia.

Saía de cena Paulo Autuori. Uma cabeça pensante do futebol brasileiro, quase um intelectual, eu diria. Extremamente experiente. Um cara firme, convicto e capaz de botar respeito dentro do vestiário. Aquele cujos treinamentos e sistema de jogo foi implantado e deu resultados.

Entrava em cena Eduardo Baptista. Novato no quadro de técnicos brasileiros. Um cara que não detém o nível de conhecimento no futebol de seu antecessor – vide suas entrevistas coletivas, nas quais ele mais falava ‘né?’ do que dava explicações de cunho técnico, efetivamente. Um cara sem identidade com o Atlético e sem pinta de comandante. E o pior: negativado pelo seu trabalho anterior com o ótimo elenco do Palmeiras.

Era evidente: Eduardo Baptista não vingaria.

Esperaram sermos eliminados da Copa do Brasil e ficarmos numa situação muito difícil na Libertadores para tentarem reparar um erro que a essa altura, é irreparável.

Agora nem Autuori e nem Baptista.



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