A estupidez da insistência
Desde o início da era Petraglia eu não me lembro de uma montagem tão boa de elenco visando o futebol. Foi um ano que encheu o torcedor de esperanças, com contratações consideradas boas, e de grande porte para o padrão do Atlético.
E caímos em uma questão: por que não deu certo?
É nítido que nosso 2017 foi por água a baixo em pleno mês de julho e as explicações são as mais simples possíveis, porém os que estão no comando, ousam não entendê-las.
O Atlético sofre com a insistência em um esquema de jogo engessado, que prioriza uma posse de bola sem nenhuma funcionalidade e acaba morrendo naquilo que sempre foi sua principal arma ao longo da história, os contra-ataques que pegam o adversário desprevenido.
Há de se falar também na insistência em jogadores de baixa qualidade técnica, tendo um elenco recheado de ‘boas’ peças e contratações caras, o que acaba irritando ainda mais a torcida.
Para salvar o Atlético só nos resta torcer para que as pessoas que comandam o clube vejam que o futebol se faz com o simples, com o famoso jogo jogado, e não com um programa de computador.