Ultimamente tenho ignorado as sandices ditas pelo Petraglia. Porém como ele desmereceu a história do Atlético, na condição de torcedor me sinto no dever pelo menos tentar defender a memória de um grande atleticano.

Ao ser cobrado pelo recorde de público do Paraná na Arena, Petraglia responde os conselheiros e reforça sua “visão” do futebol. Todavia não precisava desmerecer o Jofre Cabral de forma tão desprezável ao fazer tal afirmação: “O pedido do Jofre já foi atendido”… (sem muita moral teve esse senhor para pedir isso, pois nunca ganhou ou fez alguma coisa séria pelo CAP)!…’

O Jofre Cabral na ânsia da morte disse: “Não deixem nunca morrer o meu Atlético!” Este ilustre presidente fez pelo Atlético algo imensurável! Transformou um clube de bairro, com uma torcida composta basicamente pela elite do Água Verde em um clube do povo.

Regatou politicamente o Atlético da segunda divisão do campeonato paranaense de 1967, montou um time de respeito, tanto que arrastou multidões no torneio Roberto Pedrosa de 68, ano em que foi vice-campeão paranaense contra um Cortitiba que tinha a seu favor “forças do além” na arbitragem.

Mesmo após sua morte, com alguns jogadores remanescentes trazidos por Ele, nosso clube foi campeão em 1.970.

O que Jofre fez, foi por amor. Bem diferente de quem se locupleta do clube para satisfazer seu ego de amante de si mesmo.