O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
16 out 2017 - 11h45

MCP antes e MCP depois

Os mais antigos certamente lembram destes nomes: Laio, Nilo, Jackson, Cireno, Rui, etc. etc.
Êstes são alguns dos atlétas que compunham aquela equipe fantástica, cognominada de ‘furacao’, no campeonato de 1.949.

Na época, eu entre 11 e 12 anos de idade, levado pelo meu irmão, iniciei a minha ‘carreira’ como torcedor atleticano.

O tempo passou, me tornei adulto, casei, tive meus filhos, e da mesma forma como meu irmão fez comigo, passei a levar os meninos ao Joaquim Américo, para assistirem aos jogos do Atlético.

Desfrutamos de tudo o que o estádio nos proporcionava, ou seja…pinheiros atrás do gol dos fundos para satisfazer as necessidades fisiológicas, pipoqueiro e espetinhos de carne ao lado do portão de entrada para matar a fome, arquibancada de madeira, e tijolinhos enfileirados para nos sentarmos.

Naquele período, nós e o Feroviário/Colorado estávamos ‘anos luz’ atrás do Coritiba que ja tinha o seu Belford Duarte bem montadinho, proporcionando bem mais conforto para o seu público.
Éramos olhados com desdém pelos ‘coxas’, que viam em nós, apenas um ‘clubeco’ do bairro da Água Verde.

Mas de uma fórma repentina, surge um cidadão destemido, intrépido, com uma capacidade realizadora inacreditável, desmancha tudo aquilo, e sob os olhares espantados dos rubro-negros, inicia a construção de um novo estádio.

Em pouquissimo tempo, virou ídolo de todos os torcedores.

Quando o ‘meio estádio’ (alcunhado pelos invejosos) estava pronto, ao lado esquerdo, justamente onde faltava parte das arquibancadas, foi edificado uma espécie de coreto um pouco mais elevado, onde o Mario Celso assistia aos jogos juntamente com a ‘galera’. Vibrava, sofria, xingava o juiz…enfim, fazia tudo aquilo que o torcedor comum faz.

Era aplaudidissimo…tinha o seu nome aclamado a todo instante.

Naquela época, se êle fosse candidato até a governador do estado, teria o voto, e o apoio de todos os Atléticanos.

Aí veio a malfadada Copa do Mundo.

E a lamentável transformação daquela pessoa extremamente querida e amada pelos aficionados, neste cidadão odiado e desprezado.

Os aplausos, viraram xingamentos …os elogios viraram contestações.

E o que é pior…nada, absolutamente nada é feito para reverter êste quadro.
Ao invés de se aproximar do seu povo, dialogar, ouvir e ponderar, faz exatamente o inverso. Cheio de implantações, cheio de proibições, cheio de restrições….hoje os Atléticanos não votam nele, nem para vereador da menor cidade do Paraná.

E a vida segue…fazer o que!



Últimas Notícias