Diretoria do CAP x Fanáticos – Uma Queda de Braço Desnecessária
Tenho uma forte paixão pelo Furacão, que hoje por uma administração de marketing e direito de marca o CAP.
Decorrente de que hoje possui um belo escudo e um investimento forte na marca e licenciamento de produtos, que gera parte da receita do Clube.
De outro lado tenho uma grande admiração e respeito pela torcida os Fanáticos – com o mesmo respeito pela torcida Ultras -.
De minha parte não consigo vincular a torcida com atos individuais ou de pequenos grupos violentos – pois não pode corresponder à vontade coletiva da grande massa desta torcida, ou seja, não é o fato de praticar atos de violência em ponto qualquer da cidade usando uma camiseta da torcida, que torna TODO os torcedores vinculados à Fanáticos corresponsáveis pelo ato individual ou de um pequeno grupo.
Mesmo porquê a Lei Penal brasileira adota responsabilidade objetiva pelos atos criminosos praticados, ou seja, responsabiliza cada indivíduo pelo seu ato.
Superando esta questão da violência – que é inerente a toda sociedade brasileira e não meramente uma questão pontual ou local -, a Torcida Os Fanáticos tem uma história longa e rica, sempre associada ao Clube Atlético Paranaense, de uma sorte que acredito para um grande números de torcedores – incluíndo eu -, fica difícil dissociar a Torcida os Fanáticos do time Clube Atlético Paranaense.
Essa uma relação quase como unha e carne e dá para perceber claramente a influência da vibe da torcida sobre o time dentro de campo. É uma energia que passa para todos o estádio e para os outros torcedores, a ponto de muitos jogadores de outros clube relatarem em várias ocasiões temporais o temor de enfrentar o Atlético, mas referindo-se à torcida do Clube Atlético, que torna o Estádio o famoso ‘Caldeirão’.
A caveira simbolo da Torcida os Fanáticos, foi explorada pela imprensa à exaustão, durante anos a fio.
Percebi que muitas chamadas de canais de TV aberta ou pagas, utilizando a imagem da Torcida os Fanáticos, para torneios como: Libertadores, Sul Americana, Campeonato Brasileiro. Exploram a vibração deste grupo de torcedores para vender um produto.
Aquí fixa-se um ponto bastante claro: O CAP é uma marca e a TOF também é uma marca. As duas vendem, uma não pode se dissociar da outra.
Ocorre que o CAP tem uma estrutura administrativa, de marketing, de vendas, planejamento, muito bem organizados, de outro lado a TOF é mais na raça e na vontade, dependendo do trabalho da sua diretoria e do trabalho voluntário de um grupo de torcedores filiados.
Mas, infelizmente a TOF é como todo jovem: voluntarioso, mas juninho para lidar com os perrengues do negócio. E as vezes é um piá birrento, faz até biquinho quando é contrariado!
Conclusão: Se a Diretoria do CAP fosse menos ranzinza, perceberia que está brigando com o próprio filho e o deserdando.
Nada impede a Diretoria do CAP de assessorar a marca Os Fanáticos e criar uma relação simbiótica e de bom senso. Infra-estrutura possui, basta se entender com a Diretoria da Torcida e ensinar-lhes como fazer negócio profissionalmente, não esquecendo de repartir uma fatia do bolo.
Ambos ganhariam!
Os torcedores – nós, os outros – e o time … Muito mais!