Lembro do meu primeiro jogo, que meu pai, o seu Nelson, me levou pela primeira vez num estádio de futebol, Atlético x Colorado, em 05 de novembro de 1978, meu pai e Ziquita, são os responsáveis por eu amar este clube. Aquele velho Joaquim Américo, estádio acanhado, simples em tudo, mesmo assim, fiquei tão feliz em participar daquilo, que nunca mais saiu do meu coração.

O Atlético passou muitos perrengues, sem dinheiro, jogador cobrando salário em Jornal, Jogador Éder que veio do Galo Mineiro, entre outros. Por um acaso do destino veio aquele terceiro lugar do brasileiro em 1983, apenas um alento, pelos problemas de um time simples que tínhamos. Veio alguns títulos de Paranaense, que na minha visão, somente para tampar o sol com a peneira. Agora vamos falar de um Athletico novo, a partir de 1995, se existe derrota pedagógica, foi esta, não gosto de perder, porém, está foi necessária.

O jogo foi no domingo, e na noite anterior eu estava em Guarapuava, dormir lá, e vim cedo, de onibus para ir ao jogo, perdemos, e fui indignado para minha casa, mesmo assim, à noite fui assistir o antigo programa da CNT, Mesa Redonda. Neste Programa, vi a entrevista com um senhor Conselheiro do Athético, Mario Celso Petraglia, sentado no vestiário, indignado, dizendo, acabou, a partir de hoje será um novo Athlético. O resto da história, todo mundo conhece, estádio mais moderno, titulo brasileiro, vice-campeão da libertadores, vice brasileiro, e Campeão da Sulamericana, e o sentimento que eu tenho hoje é SATISFAÇÃO de ser rubro-negro.

Parabéns pelo seu aniversário, 95 anos de história, e já já chegaremos aos 100 anos, e quem sabe com o título de campeão mundial, competência temos, para quem fez um estádio Padrão Fifa em dois anos, quem duvida.