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26 abr 2019 - 18h59

Clube Athletico dos Campeões

Num intervalo de 24 páscoas, o Athletico saiu de um clube que sofria para entrar no mata-mata do Campeonato Estadual para vencer, depois de 18 anos, mais um bicampeonato do mesmo certame, com o adendo de ser o time C do clube atualmente.

E para repetir o ciclo de erguer a 3ª taça em 12 meses. Com isso, alcança 15 títulos em 24 anos, ante 22 taças em 71 anos.

Escolha você – seja por posicionamento politico, paixão à pessoas ou dirigentes, a regressão da qualidade dos rivais locais e nacionais, ou qualquer algo do tipo – os principais responsáveis por este salto.

O fato é que o processo de crescimento que se consolidou com esta onda vencedora precisa ser mantido, o que vai acontecer se todos – diretoria, elenco, torcida – trabalharem para que seja mais que um acaso do destino, cada qual fazendo a sua parte para que estejamos em uma nova era para a instituição.

Um dos presidentes do mandato 2016-2019 chegou a comentar que “o clube já é campeão, só falta colocar a faixa” (em 2015). Três faixas depois, o que podemos esperar da parte mais relevante da temporada 2019?

Libertadores: sorte, juízo e competência

Exatamente nesta ordem, o time do Athletico “prefere brincar” com a sorte ao estar num grupo onde nenhum adversário venceu fora de casa, e com o juízo de seguir jogando ok quando sai da Baixada [e mesmo assim não ganha], para se classificar. Fora competente em fazer 100% dos pontos em casa [com direito à um jogo lendário contra o enorme Boca Jrs.], mas precisa mais se pretende sonhar alto, tão alto quanto a Sulamericana deixou.

A mídia, com seus bairrismos, pode menosprezar o quanto quiser. Mas sendo um dos 16 melhores clubes da América do Sul de 2018 pra cá, só a própria competência impedirá os atletas de colocarem o CAP em lugar ainda mais relevante.

Mata-matas (copa do brasil, recopa sulamericana, suruga): façam por merecer

Com poucos jogos no ano, não dá pra cravar nada sobre o desempenho do elenco atual, exceto fazer as reclamações rasteiras acima. Por isso, só espero que façam por merecer todos os resultados que esse time buscar.

Em 2018, o “time de guerra” soube sofrer com as pressões estéreis dos adversários em alguns jogos da Sulamericana, e precisou de 18 rodadas / 9 meses para tirar 3 pontos fora de Curitiba no Brasileiro. É pouco para quem quer romper de vez com o muro dos 12 grandes.

Merecer, aqui, significa deixar todo o aspecto de “desculpas” pros adversários. Vencer fora e vencer em casa. Se impor e decidir com força, deixando que o imponderável do futebol fique só pra quem joga contra eles.

Brasileirão: surpreendam positivamente

O elenco sofrerá baixas importantes – jogadores com idade olímpica e perfil ideal pro mercado europeu – que engordarão o caixa do clube nos próximos anos. Minha torcida é por reposições à altura, consciente de que a reconstrução da qualidade do jogo demorará um pouco.

Com as aposentadorias e redução gradativa dos jogos dos mais experientes, teremos um ano de transição no esqueleto do plantel.

Sofrendo como visitante, ainda assim temos a regularidade de seguir na metade de cima da tabela em 5 dos 6 últimos campeonatos de pontos corridos. Exceto tragédias no desempenho do time, o mínimo que dá pra esperar é ser um dos 8 times mais competitivos. E mantendo a força de jogo, brigará por uma das vagas à Libertadores.

O bicampeão paranaense, campeão sulamericano e um dos 16 melhores times da América do Sul tem toda a receita para superar as expectativas mais otimistas.

Como um dos nossos cantos, que a frase “quero gritar campeão” não seja apenas um verso que embala a pressão do caldeirão; e que “vamos lutar por mais essa taça / vamos rubro-negro com garra e com raça” seja o mantra dos caras que envergam o manto mais pesado do estado, sob a batuta de um dos técnicos com maior empatia em terras athleticanas. Para nossa temporada seguir tão boa quanto fora 2018.



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