13 maio 2019 - 15h51

Jogador já foi absolvido depois de ter sido flagrado em exame antidoping pelo uso da mesma substância

O volante Ullian Correia, atualmente no Bragantino, já foi absolvido depois de ter sido flagrado em um exame antidoping pelo uso de higenamina, a mesma substância dectada nas amostras de urina de Thiago Heleno e, possivelmente, de Camacho.

No caso de Ullian, a absolvição se deu porque as concentrações da substância proibida eram inferiores aos padrões estabelecidos pela Agência Mundial Antidoping (WADA). O atleta foi defendido pelo escritório de advocacia Bichara e Motta, do Rio de Janeiro. O caso foi classificado como resultado de “falso positivo”.

Formado no CT do Caju

Uillian Correia começou sua carreira nas categorias de base do Athletico, onde jogou até 2009. Depois, passou por diversos clubes, como Santa Cruz, Cruzeiro e Vitória. No ano passado, atuou pelo Coritiba.

Precedentes

Não é possível afirmar se o caso de Uillian poderá servir como precedente para Thiago Heleno e Camacho, tendo em vista que não se revelaram ainda os resultados das amostras colhidas dos atletas nem as concentrações da substância.

Em 2016, o zagueiro Mamadou Sakho, então no Liverpool, também teve detectada a presença de higenamina no seu organismo. Foi suspenso preventivamente por quatro meses, mas acabou sendo absolvido. No caso do francês, o motivo da absolvição foi a ausência de previsão expressa da higenamina na lista de substâncias proibidas da WADA. A imprensa britânica reportou que havia sérias dúvidas entre especialistas se a higenamina se configuraria doping ou não.

Porém, desde então a higenamina passou a constar de modo expresso da lista de substâncias proibidas pela WADA, ainda que esteja presente em muitos suplementos para perda de peso.

 

 

 

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