13 maio 2019 - 15h31

Petraglia: “É uma das piores situações que eu vivi nessas duas décadas no clube”

A gravidade do caso de doping envolvendo os atletas Thiago Heleno e Camacho se expressa pelas palavras de Mario Celso Petraglia: “Lamentavelmente, a vida nos proporciona situações difíceis. Essa é uma das piores que eu vivi nessas duas décadas que estamos aqui no clube. Fomos surpreendidos aí por uma falha interna de profissionais do clube”.

O impacto da declaração, logo no início da entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (13/5), é ainda maior porque se trata de um dos dirigentes mais experientes do futebol brasileiro. Petraglia já passou por situações extremamente complicadas – inclusive com a imposição de pena de banimento do futebol imposta pelo STJD em 1997.

Agora, o caso do doping deixou o dirigente visivelmente transtornado. Mesmo passados dez dias do conhecimento dos fatos – Petraglia revelou que o clube foi comunicado pela Conmebol do teste de Thiago Heleno no dia 3 de maio -, Petraglia ainda demonstrou estar profundamente emocionado com o impacto da questão na vida dos jogadores: disse que estava triste como jamais havia ficado.

Durante a coletiva, chegou a ser perguntado sobre as dívidas do clube e respondeu de forma ríspida que questões financeiras não eram nada se comparadas com o prejuízo à imagem dos atletas por um erro do clube.

Morte

Resignado, Petraglia afirmou que não existe uma solução para o caso. Comparou a situação a uma morte: “O Athletico dará todas as condições possíveis. Mas não serão suficientes. Não existe solução, não existe reparação. É uma morte, entre aspas, como conserta isso? Vamos atenuar”.

 



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