Recopa: vamos reabraçar a América
Quis o destino que esse Athletico x River, decisão da Conmebol Recopa Sul-Americana, caísse no Dia do Abraço. Nesta data, o Furacão dá mais um abraço na América, parte de um projeto ousado iniciado em 1995.
Assim caminhamos nesses quase 25 anos de saga
Entre 1995 e 1996, Oséas e Paulo Rink abraçaram o interior do Brasil e se abraçaram tantas vezes… Lucas, Kelly, Kleber e Adriano seguiram se abraçando na seletiva de 99, abraçamos a primeira vaga numa competição sulamericana…
Em 2001, abraçamos o Brasil. Alex Mineiro deixou de ser Alex Abraço e passou dezembro sendo abraçado o tempo todo! Mas tinha Kleber, Adriano, Ilan, Souza, Adauto e todos os outros heróis se abraçando.
A quase afirmação
O Coração Valente, Washington, em 2004, bateu o recorde de abraços num mesmo campeonato. Faltou o abraço final, que escapou na tragédia de Erechim.
O falso lento Lima e Aloísio “Danone” Chulapa, contrariando todos em 2005, saíram abraçando a América sem pedir licença. Se não fôssemos roubados, provavelmente teríamos abraçado forte a América muito antes.
O recesso
Na falta de taças, abraçamos Paulo Baier, um dos grandes artilheiros dos pontos corridos no Brasileirão. Pés mágicos que que proporcionavam abraços: seja com assistência, nas faltas, e até de cabeça. Na série A, na série B, na Copa do Brasil. Na Arena, na Vila, no Janguito.
Novo tempo de abraçar
Em 2018, voltou o tempo do abraço! Pablo foi o rei do abraço, conquistou a América abraçando sem parcimônia. O General foi o mais abraçado naquela noite que só acabou no outro dia.
Agora, Marco Ruben chegou abraçando sem pudor algum. Está sempre no lugar do abraço – incrível o posicionamento do hermano. Mas hoje não importa quem marque, o que vale é abraçarmos esse time, gritarmos 90 minutos e se os deuses do futebol permitirem, abraçarmos o companheiro de arquibancada umas três vezes essa noite! Que a Recopa seja o momento de reabraçar a América!