Final não se joga, se ganha!
Como bem disse Lucho Gonzalez “final não se joga, se ganha”. Pois foi exatamente o que aconteceu com o Athletico ante o River ontem. Quem entrou em campo e ganhou foi o River. Entramos com a mesma formação do jogo anterior, mas esquecemos de jogar, de mostrar o porque de sermos finalistas.
E o que fez o River? Jogou e com raça! Nosso time foi perfeito nos primeiros minutos do jogo, até demos um sustinho nos argentinos. Mas só o susto não ganha jogo. A defesa estava bem postada e o Santos, apesar de rifar muito a bola, foi o melhor do Athletico. O nosso meio campo é que não produziu nada, a não ser desmanchar as jogadas do River que veio com toda a força ao ataque. Lucho Gonzalez esteve bem, mas cansou e foi substituído.
O que aconteceu com o Bruno Guimarães? Não jogou o que pode ou o que a torcida esperava que jogasse. Foi omisso e nas raras vezes em que esteve com a bola dominada errava os passes com a naturalidade que não é de costume. O Wellington perdido não sabia a quem marcar (o meio campo do River jogou à vontade) e olha que o rapaz se desdobrou em campo e jogou por ele e pelo B. Guimarães.
O River marcou muito bem o Renan Lodi e o Nikão. Com isso, a bola poucas vezes chegou no Marco Ruben e o Roni teve que se desdobrar em busca da bola e até tentou algumas jogadas individuais, mas também foi parado pelos argentinos. Nikão pouco produziu e foi substituído pelo Citadini que nada fez (esse não serve para o Atlhetico). Fomos longe demais ao disputar a final da Recopa. Faltou dois gols na partida de Curitiba, e poderíamos ter feito. Com três a zero aqui, talvez fosse possível o título!