O que representava uma esperança para a correção dos erros de arbitragens no futebol profissional, está se constituindo não apenas em uma frustração para esse esporte no Brasil, mas em motivo de verdadeira indignação à todos que imaginavam a redução das injustiças cometidas dentro de campo, especialmente contra os chamados grandes times do eixo.

As interpretações da arbitragem com o emprego do VAR no jogo contra o Flamengo pela Copa do Brasil, serviram apenas para proporcionar uma falsa sensação de credibilidade às decisões que favoreceram ao time carioca na badalada estréia do técnico europeu recém contratado.

Se foram considerados impedimentos na origem dos lances de dois gols athleticanos, estes deveriam ser imediatamente assinalados para interromper a jogada nesse momento e não na sua sequência onde inexistia qualquer jogador em posição irregular.

Igual interpretação cabe ao lance do penalti claro cometido sobre o jogador Marcelo Cirino, porém, que novamente a arbitragem procurou por alguma suposta irregularidade em lance anterior, que não fora tempestivamente assinalada, para justificar a não marcação do que poderia decidir o jogo em favor do Athlético.

Porém, nenhuma outra imagem demonstra tão claramente que o VAR está sendo empregado no futebol brasileiro de forma parcial como no lance escandaloso do goleiro carioca, no início da partida, o qual pegou a bola com as mãos fora da área, contudo, lance sequer informado ao seletivo árbitro do jogo.

A classificação do Flamengo (com seu treinador europeu), pelo visto desperta grandes interesses de grupos que ainda permanecem no comando do futebol brasileiro, porém, em seu detrimento.

Assim, desejo que o Athlético entre em campo na próxima quarta feira (17/07/2019) invocando toda a garra que o caracterizou ao longo de sua história, para enfrentar e vencer o Flamengo, sua torcida (conhecida e oculta), arbitragem e VAR.