18 jul 2019 - 21h14

Aha, uhu, o Maraca é nosso!!!

Toda a pessoa que se diz apaixonada por futebol deve um dia conhecer o Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã e ontem meu filho e eu fizemos essa loucura e diante de quase 70 mil pessoas (69.980 foi o público total do jogo) fomos ver o Athletico buscar a classificação para as semifinais da Copa do Brasil.

O grande problema é você ir para o jogo, ficar no meio da torcida do Flamengo, tentar cantar os cantos de guerra da apaixonada torcida deles e não poder comemorar a nossa classificação por causa de um capricho do presidente do Clube Athletico Paranaense que insiste nessa palhaçada de torcida humana. Não vou entrar na discussão política, mas tentar colocar em palavras todos momentos que vivemos dentro do maior palco do futebol brasileiro, diante de uma das maiores torcidas do mundo, mas é no mínimo (mais um), descaso com o torcedor do Furacão que pode ou quer acompanhar o Athletico fora de casa.

Chegamos ao Rio de Janeiro por volta das 13h00 e fomos almoçar em companhia dos amigos Roberto e Gustavo, em Copacabana, perto de onde a delegação estava hospedada. Como o tempo não estava para a praia ficamos em casa esperando o horário de irmos para o Maracanã, antes de sairmos, por volta das 19h30, mais dois amigos se juntaram a nós (Fábio e Giocondo) e fomos planejando como deveríamos nos comportar dentro do estádio para não dar bandeira que éramos torcedores do Furacão.

A atmosfera dentro do Maracanã foi animal, a torcida do Flamengo é apaixonada, mas confesso que na hora do gol deles eu fiquei decepcionado, pois a nossa torcida na Baixada faz, ou fazia, muito mais festa quando marcamos um gol. O gol deles saiu, eu pensei que o estádio iria explodir e a torcida iria empurrar o time para a classificação, mas como isso não aconteceu, nos olhamos e continuamos acreditando, que ainda dava, a cada bola recuperada pelos jogadores do Flamengo, comemorávamos por fora, mas angustiados por dentro e quando Rony recebeu o passe de Bruno Nazário e partiu em direção ao gol de Diego Alves tivemos que nos conter para não comemorarmos o empate e apanharmos.

O jogo acabou, os pênaltis vieram e as estrelas flamenguistas pararam no paredão chamado Santos e na última cobrança de Bruno Guimarães o Maracanã se rendeu ao bom futebol apresentado pelo Athletico, de Tiago Nunes que a cada jogo faz esse time ficar mais cascudo e deixa o nosso torcedor cada vez mais orgulhoso.

No meio daquele mar de gente, parei, refleti por alguns instantes e agradeci a Deus por ser tão privilegiado por conseguir proporcionar ao meu filho ver um Athletico diferente dentro de campo, jogando futebol, se impondo diante de uns dos gigantes do futebol brasileiro, muito gratificante ver o Furacão jogar, pois sabemos que independente do resultado e da situação, teremos um time brigador dentro das quatro linhas do gramado.

Foi uma noite mágica e inesquecível para nós e espero que possamos repetir este feito em outros estádios brasileiros, mas de uma forma um pouco mais segura, apesar de termos sido muito bem recebidos pelos cariocas, pelo Maracanã e principalmente pelo Flamengo!



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