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18 jul 2019 - 11h49

Copamos o Maraca

O athleticano é diferente dos outros torcedores. Alegria, tristeza, raiva, emoção… tudo esteve à tona ontem no jogo contra o Flamengo. Alegria pela classificação épica, tristeza após Gabigol abrir o placar, raiva em cada descida pelo lado do Jonathan, mas acima de tudo, emoção ao ver a volta por cima nos minutos finais e mais uma vez… calar o Maracanã.

Durante todo o primeiro tempo, não sabíamos o que fazer com a bola. Os cariocas nos jogaram para trás e pressionaram a boa saída com os pés da nossa defesa. Santos por pouco não “entregou a paçoca”, muito por conta do menino Lincoln ter ido com muita sede ao pote. Um único chute a gol foi o ponto positivo antes do intervalo. Mas foi muito pouco. Dado às circunstâncias e ao adversário, era questão de tempo para que o Flamengo largasse na frente.

E assim o fez. Vitinho deixou Jonathan na saudade, cruzou para Éverton Ribeiro tocar ao meio de cabeça e Gabriel Barbosa empurrar pra dentro.

Logo após, Tiago Nunes substituiu Nikão, muito mal nos dois jogos, e chamou Bruno Nazário (garanto que você teve a mesma reação que eu no momento: Porra, Tiago!), mas é aí que o futebol lhe passa uma rasteira e nos faz ser cada vez mais apaixonados. Nazário vem tendo boas atuações após sua recuperação, afinal, deve se levar em conta de que ficou quase um ano sem jogar. E a partir deste, veio o desafogo. Ruben faz o pivô, toca para Nazário e num passe magistral, aciona nosso motorzinho que conclui com sucesso ao gol de Diego Alves. Era o gol da esperança e acima de tudo, da competência. O único chute em direção ao gol claro, mas ainda um gol, independente do jogo e do contexto ao qual nos encontrávamos. Já são dois jogos em que Rony emudece a “magnética”, fora uma bomba nos minutos finais que poderia ter nos classificado no tempo normal. Será que sentiu a pressão de jogar no Mário Filho?

Assim, os papéis se inverteram na batalha emocional entre os rubro-negros. O Flamengo chegava as penalidades com toda a responsabilidade, enquanto ao CAP, o sentimento é de que era possível. Diego e E. Ribeiro pararam nas mãos do nosso Aderbar de Todos os Santos, Vitinho mandou no Corcovado, e coube a Bruno Guimarães converter o último e derrubar o bilionário clube carioca.

O próximo adversário será o copeiro Grêmio de Renato Portaluppi. Com pés no chão e com um bom futebol, estaremos prontos para eles. E quem sabe no dia 11 de setembro, o final desta trajetória épica não seja feliz?



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