Athletico é dominado e perde em Porto Alegre
Uma noite para esquecer. Assim como foram as derrotas fora de casa na última partida diante do Boca Juniors e na final da Recopa contra o River Plate, a equipe atleticana não se encontrou em campo e perdeu para o Grêmio por 2 x 0 pela partida de ida das semifinais da Copa do Brasil.
As equipes voltam a se enfrentar somente dia 04 de setembro na Arena da Baixada e com importantes desfalques devido aos cartões amarelos: Léo Pereira pelo rubro-negro e Everton pelo Grêmio.
O JOGO
Nem o mais otimista torcedor do tricolor gaúcho acreditava que a equipe teria tamanha facilidade. Desde o começo o time gaúcho tomou conta do meio campo, mesmo com o Athletico sendo escalado teoricamente com três volantes (Wellington, Lucho e Bruno Guimarães). A bola “queimava” no pé dos atleticanos dando oportunidades para o Grêmio que também não fazia grande partida.
O jogo seguiu um tanto morno até que toda defesa atleticana resolveu colaborar. Time no ataque, bola espirrada no meio campo e Márcio Azevedo com ela dominada quis aplicar um chapéu sobre o meia Matheus Henrique que roubou a bola, não recebeu o combate ou mesmo a falta de Wellington e acionou Everton Cebolinha em velocidade pela esquerda. Jonathan ficou marcando de longe dando espaço para o cruzamento perfeito na cabeça de André que não foi acompanhado pelo apático Léo Pereira e pelo inerte Lucas Halter.
Aos 24´da primeira etapa o Athletico sofria o gol que todos já estavam esperando e contando com falha de todo sistema defensivo, menos do goleiro Santos.
Mas o camisa 1 atleticano não poderia deixar seus companheiros sofrerem críticas sozinho e formou muito mal a barreira aos 27´da segunda etapa após Lucho não conseguir acompanhar o ataque gremista e fazer falta na entrada da área. Diferentemente do Furacão o adversário parece que treina cobranças de falta e sem dificuldade Jean Pyerre bateu colocado, sem muita força no cantinho do goleiro Santos que demonstrou a mesma velocidade de reação do seu reserva Caio, ou seja, nenhuma!
A partir do segundo gol o tricolor cansou de perder chances enquanto o treinador Tiago Nunes tentava desfazer os erros da formação inicial. O que se viu novamente foi uma equipe completamente entregue, sem poder de reação e contando com jogadores que há muito não correspondem e seguem como titulares.
O Furacão necessita agora vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar a partida para a decisão por pênaltis ou vencer pela improvável diferença de mais de três gols para ir á final da Copa do Brasil, antigo sonho mas que parece mais uma vez distante do Athletico.