Jogo do ano
O jogo do ano chegou. Vamos reencontrar o Grêmio pelas semifinais da Copa do Brasil, num duelo repleto de expectativa por nós, rubro-negros, que ansiamos por mais um título de grande expressão nos últimos anos.
Após perder por 2×0 em Porto Alegre e jogando de maneira apática, que não condiz com o que o time vinha apresentando antes da saída de Renan Lodi (aliás, a saída ainda é sentida e nada foi como antes), o resultado é muito difícil de ser revertido, ainda mais se olharmos o retrospecto do Grêmio nos últimos anos, o entrosamento de mais de três anos entre a maioria dos jogadores e de sua tradição copeira resgatada por Renato Gaúcho. Difícil, mas não impossível.
Estamos falando do Athletico. Estamos do Athletico atuando na Arena da Baixada. E estamos falando do Athletico atuando na Arena da Baixada diante de sua gente, infernizando do inicio ao fim, a vida dos tricolores e empurrando o time a vitória, mesmo sem brilho, mas na raça.
Exemplos não faltam: não se lembra do jogo contra o Vitória em 2007 pela mesma Copa do Brasil? Da virada contra o Flamengo em 2004 pelo Brasileirão? Contra o América/MG em 2012 na Série B? Ou mais recentemente, contra o Sporting Cristal em 2014 e Universidad Católica em 2017 na Libertadores?
Jogos memoráveis que moldaram a aura do clube e exemplificaram a máxima “se não é sofrido, não é Athletico”. Se cair diante do Grêmio, que caia de pé e vendendo caro. Se pecar na técnica, que o coração prevaleça. E como rubro-negros, é nosso dever acreditar. Apesar dos problemas.
Se do outro lado há o Imortal, bom…
Que se dane. Nós os mataremos. Vamos pra cima!