Tiago Nunes minimiza erro e discussão, mas cobra qualificação da arbitragem
O técnico Tiago Nunes concedeu entrevista coletiva após o empate do Athletico por 1 a 1 contra o Santos na Vila Belmiro, em jogo do Campeonato Brasileiro 2019.
Quem esperava declarações sensacionalistas em virtude do clima quente do jogo e do clamoroso erro da arbitragem se equivocou. Tiago mostrou serenidade e minimizou tanto o erro do árbitro quanto a ríspida discussão que teve com a comissão técnica do Santos nos últimos minutos.
Ao final, ele fez um aceno ao torcedor do Furacão e falou sobre a expectativa para a final da Copa do Brasil.
ERRO DA ARBITRAGEM
“O VAR é uma ferramenta auxiliar. Mas ela continua sendo interpretativa. Temos de investir em qualificação da arbitragem. A ferramenta é boa. É uma tecnologia que veio para ficar. É mais como a gente está lidando. Se esse for o preço que a gente tem de pagar para que a gente evolua para os anos seguintes, paciência”
“Faz parte. Tomara que não aconteça mais com o Athletico”
DISCUSSÃO COM COMISSÃO DO SANTOS
“Não aconteceu nada. Coisa do jogo. É um jogo muito sanguíneo, muito mental. Os americanos usam muito isso, os mind games. As discussões fazem parte do jogo, de quem quer vencer. Não tem nada além do que eu já não tenha visto em outros cenários.”
RECLAMAÇÃO DE SAMPAOLI SOBRE A CERA
“Se eu estivesse no lugar dele, eu reclamaria. Já passei por isso. A gente sabe que incomoda. Mas até onde eu sei, todas as vezes que se caiu foi porque se precisou de atendimento. E o juiz deu dez minutos, então compensou isso. As quedas aconteceram porque foram realmente problemas físicos. Houve o acréscimo no final, então ficou elas por elas”
GESTOS NA SAÍDA DO CAMPO
“Na saída, foi valorizar nosso torcedor. O torcedor do Athletico é vibrante, está acostumado a encarar dificuldades, é um torcedor que está acostumado a encarar dificuldades. Foi dizer mais que estamos juntos aí, que ninguém vai ganhar no grito”
FINAL DA COPA DO BRASIL
“Jogo duríssimo. A gente não enfrentou ainda na Copa do Brasil uma equipe com a característica do Inter. O Flamengo e o Grêmio propõem muito o jogo. O Inter é mais equilibrado nesse sentido, tem um contra-ataque muito forte. Por se tratar de um jogo de mata-mata, às vezes você não consegue ter a naturalidade de jogar. Tem um ponto que é emocional. São dois jogaços em que todo mundo vai sofrer bastante”