2020 com muita paz
O Athletico está prestes a conseguir título importantíssimo, colocar na sua conta mais R$52 milhões e garantir vaga na Libertadores do ano que vem.
É momento da mais completa união de todos os rubro-negros; de crédito ilimitado ao treinador; de fé infinita no esforço dos jogadores; de crença absoluta na capacidade de gerenciamento da diretoria. Fora desse círculo virtuoso não há salvação. Vamos, fisicamente e espiritualmente, lotar o Beira-Rio.
Ser torcedor exige coragem. Coragem em perceber que se torce “na boa ou na ruim”. Afinal, cicatrizes indeléveis fazem parte de qualquer guerra – 2004, 2005, 2013… E nada como um dia após o outro. Uma hora o vento muda de direção e muitas vezes se transforma em Furacão.
O time que neste ano já enfrentou o Monumental de Nunes, a Bombonera e o Maracanã, nada tem a temer. E agora, a última e maior disputa do ano – e uma das maiores da nossa história – chegou. E foi do jeito que já se alertava que seria: de modo hercúleo, que marcou pra sempre esta trajetória.
Mais um capítulo antológico está prestes a ser escrito. Esperamos, ansiosos, pelo momento apoteótico.
Athletico
O Furacão tenta escrever um final diferente das partidas contra o River Plate, pela Recopa, para não repetir os erros e conquistar a Copa do Brasil. Na ocasião, o rubro-negro venceu por 1 a 0 na ida, mas sofreu o revés na Argentina.
O Athletico buscará impor seu estilo de jogo e a escalação deve ser a mesma do jogo de ida, com: Santos; Khellven, Bambu, Léo Pereira e Márcio Azevedo; Wellington, Bruno Guimarães e Cittadini; Nikão, Rony e Marco Ruben.
Internacional
A missão colorada implica em vitória por no mínimo dois gols de diferença para ficar com o título ou por um gol para levar a decisão para os pênaltis. O Furacão tem a vantagem do empate.
A provável escalação do time gaúcho conta com Lomba; Bruno, Moledo, Cuesta e Uendel; Lindoso, Edenílson, Patrick, D’Alessandro e Nico López; Guerrero.
O mistério fica por conta da presença ou não de D’Alessandro – o argentino sentiu desconforto na coxa durante treinamento de domingo. Wellington Silva e Rafael Sobis são opções no caso do camisa 10 ser vetado.
A decisão
A finalíssima está marcada para quarta-feira, 21h30, em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio. A arbitragem ficará por conta do goiano Wilton Pereira Sampaio.
O campeão, além da taça e do prêmio milionário, garante participação na fase de grupos da Libertadores do próximo ano e na Supercopa – torneio novidade no calendário brasileiro para 2020 que vai reunir, em Janeiro, os campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil deste ano.
A história se repetirá com as naturais emoções, idas e vindas, sustos e gols que devem levar o Furacão a mais uma taça. Este ano, o clube já passou por River, Boca, Flamengo e Grêmio. É da natureza rubro-negra tormentosa tornar anêmicos espíritos fortes.
Quarta-feira, 18 de Setembro, 21:30, o Tiago coloca o time pra correr e a gente vai atrás. No grito, no amor e na fé. Com ardor de soldado novo. Com o manto agarrado à pele como farda (jamais fardo) que se veste pela vida toda.
Porque eu, você, eles – nossos guerreiros -, todos nós, merecemos esse momento. E que todo torcedor atleticano, ao final, possa olhar pra frente e desejar apenas uma coisa: um 2020 com muita paz.