Eu particularmente sou um crítico do MCP, principalmente por sua arrogância, pela forma como se assenhora do clube que não é seu, pelo menos ainda não como propriedade, também não gosto do seu ego inflado, muito menos como tenta impor seu personalismo.

Porém sempre o reconheci como um visionário, como um gênio nos negócios, embora, não se retrai em sacrificar a ética para alcançar o resultado.

Sua visão de futebol vai além da nossa concepção. Quando percebeu que não conseguiria colocar o CAP no “Clube dos 13” pela falta de títulos e pelo tamanho da torcida em âmbito nacional, tratou de implodir este “maldito grupo” que ditava quem eram os grandes e quem era o resto.

Focou insistentemente na autovalorização, convenceu todos internamente de que éramos grande, construiu parcerias internacionais de forma a valorizar nossa marca, saiu da mídia local para fazer os grandes anúncios referente aos caminhos do clube na vitrine nacional em SP, o que deixou a imprensa esportiva local perplexa.

Nos mostrou, mesmo que indiretamente que o “Clube dos 13” e a sua concepção “Global” não se sustentaria diante de elementos como: Planejamento Estratégico de longo prazo, estrutura, know-how, marca, inovação, MKT profissional e rebeldia. Além disso está construindo um novo conceito de se torcer e de se relacionar com o clube do coração.

No próximo balanço financeiro estaremos no G6 em faturamento, isto por si só será motivo para grande admiração! Será surpresa para muitos que não acompanham os bastidores do futebol brasileiro.