9 out 2019 - 8h53

A Era do Athletico

O Athletico é o clube que mais cresceu no país neste século: em conquistas, torcida, patrimônio e gestão.

Ao contrário do que se imagina, o Século XXI inicia-se em 2001, e não em 2000, exatamente ano em que o Furacão obteve a conquista que marcou para sempre início desta nova Era, a Era do Athletico!

A primeira conquista nacional, com Alex Mineiro, Kleber, Adriano, Kleberson e cia, foi o marco divisório do que se tornaria o Athletico dali por diante.

Mas mesmo após o Brasileirão de 2001, ainda existia certa dúvida sobre o tamanho da conquista. Teria sido um mero título esporádico, como o Guarani de 1978, o Coritiba de 1985, o Bahia de 1988, ou o próprio São Caetano, que mesmo não vencendo, chegou a duas finais nacionais e uma de Libertadores no início dos anos 2000? Estes clubes nunca mais conquistaram nada de relevante, e apenas o Bahia (após vários anos em divisões inferiores), segue ainda um caminho de razoável sucesso.

Diferente dos demais, o Athletico manteve protagonismo. Quase emplacou mais dois super títulos para a estante de troféus do clube em 2004 e 2005.

Mas clube grande também é forjado nas derrotas, e a dor destas derrotas gera muito aprendizado para o futuro. É como perder um grande amor e ter de “seguir a vida”. Dói, mas passa… e nos faz amadurecer para sermos mais felizes no futuro.

Após um período de limbo, de 2006 a 2012, que incluiu ainda um rebaixamento para a Série B, e um ano sem poder jogar na Arena da Baixada, em 2013 o Furacão chegou à sua primeira final de Copa do Brasil.

O Athletico está, desde 2001, pavimentando uma história. E após tantos reveses decisivos, finalmente vieram os títulos! A Conmebol Sulamericana de 2018, e a brilhante conquista na Copa do Brasil de 2019.

Mas os louros de hoje somente vieram com aprendizados. As derrotas passadas criaram casca, e passamos a saber vencer os jogos. Talvez Tiago Nunes tenha aprendido com Alfaro e Gallardo como conduzir um jogo decisivo, e isso resultou na conquista da Copa do Brasil.

O Athletico que entra em campo hoje não é o time ingênuo da final de 2005 no Morumbi. Ou a gurizada inexperiente que entrou em São Januário nos jogos finais de 2004. É um time que sabe o que quer. Sabe onde chegou. E tem um único objetivo: conquistar!

O Athletico que entra em campo não tem os muito milhões do Flamengo. Mas pôde vencê-lo atuando de igual para igual num Maracanã lotado.

E por mais que a mídia do eiro RJ-SP queira omitir os feitos, é nítido e claro que o Furacão veio para ficar. Assumiu protagonismo e se tornou um dos maiores clubes das Américas. E é até natural que ignorem ou tentem denegrir os feitos rubro-negros. Afinal de contas, somente éramos simpáticos enquanto não tirávamos títulos deles.

O “nerd” da escola só é um cara legal ou inofensivo até a garota mais bonita da turma começar a gostar dele… aí ele passa a incomodar.

Quando a discussão sobre “se o Athletico está entre os grandes” toma uma proporção imensa fora do Paraná é porque a resposta é sim! O Athletico é gigante! Imenso! E começa a empilhar troféus, enquanto outros evocam seus ídolos dos anos 60 e 70 para justificar grandeza.

E esta nova postura passa muito pelo aprendizado e evolução de Tiago Nunes. Que coloca dentro de campo um “Time de Guerra”, com controle emocional e multifuncional dentro de campo, que sabe ler uma partida e adaptar-se às circunstâncias dela. Sem temer a absolutamente ninguém.

E o bom disto tudo é que ainda estamos evoluindo! Clube, o presidente Mario Celso Petraglia, Tiago Nunes, torcedores e jogadores. A rampa é de subida! Ainda há espaço para subir mais! Não para por aí! (quem sabe uma Libertadores em 2020?!)

Ainda falta o crescimento midiático, que mesmo a contragosto da imprensa do eixo, certamente virá.

Pois será impossível não falar de Athletico.

E como diz o Professor Tiago: o céu é o limite! Bem-vindos ao Século XXI: a Era do Athletico.

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