Dificilmente, podemos dissociar esses dois nomes Tiago Nunes e Clube Athletico Paranaense, ele vivem como entes simbiontes, um dependente do outro.
O Tiago precisava de um time de elite para mostrar serviço, e o Athletico moribundo precisava de um técnico, de um professor e de um estrategista entendido em futebol.
Assumiu o comando técnico do clube que estava desgastado e caindo pelas tabelas com passagem direta para a série B se o Diniz continuasse como treinador.
Não teve medo, entrou no fundo do poço e foi resgatar o elenco que estava morrendo afogado.
Resgatou todos os atletas e os colocou para fazer aquilo que eles sabiam, sem inventar, deu espírito coletivo ao elenco, as estrelas começaram a brilhar e o Athletico se fortaleceu e começou a impressionar a mídia Rio-São Paulo, e fechou o ano de 2018 como Campeão da Copa Sul Americana (que para alguns idiotas da mídia e alguns grande clubes não passa da série B da América), além de conquistar uma vaga na Libertadores 2019.
Onde poderia ter ido mais longe não fossem os problemas extra campo como o doping em dois atletas e a venda do Lodi, que desfalcaram e desestabilizaram o elenco e até o próprio técnico.
Mas, mesmo assim fez uma atuação soberba contra o Boca deixando-os atônitos, e depois na Recopa contra o River.
Aí sobrou a Copa do Brasil, onde o Tiago Nunes deu um show de estratégia técnica e tática, em grandes elencos brasileiros, eliminando Flamengo, Grêmio e Internacional, com méritos e deixando a imprensa bairrista de Rio-São Paulo de boca aberta, onde Santos, Cittadini, Bruno Guimarães, Lucho, Cirino, Léo Pereira e Nikão dentre outros mostraram o verdadeiro sangue Rubro negro, conquistando a Copa do Brasil e de quebra a vaga para a Libertadores 2020, além da boa premiação pelo título.
Em vista disso fica difícil de ver o Tiago Nunes e o Athletico em caminhos opostos pelo menos até o final de 2020.