Com a saída indesejada de Tiago Nunes do comando técnico do time, as especulações em torno de um nome apropriado começam alcançar proporções e alguns estrangeiros já foram cogitados.
Entretanto, a julgar o desempenho da equipe nessa reta final de campeonato sob o comando técnico de Eduardo Barros, penso que a sua manutenção no cargo poderia ser considerada, tendo em vista que a princípio não se observa a queda de rendimento de nenhum atleta e o conjunto está equilibrado conforme ocorria com o treinador anterior.

Eduardo Barros naturalmente herdou o comando da equipe e mantém o mesmo esquema até aqui vencedor, conhece todos os atletas com os quais possui bom relacionamento e o controle do time em campo.

Por outro lado, por mais competentes e experientes que possam ser, os nomes cogitados serão apostas arriscadas na medida em que se mostre comum a tentativa de implantação de esquemas táticos diferenciados e próprios e formas de treinamentos aos quais os atletas não estejam habituados, o que, certamente poderá afetar o desempenho até aqui significativamente positivo.

Cabe lembrar que Tiago Nunes antes de assumir o comando da equipe principal era igualmente desconhecido, mas ao ajustar a equipe em campo, sem tentar bancar o Rinus Michels dos trópicos, se tornou vencedor e cobiçado por muitos clubes.

Assim, penso que promover alterações no comando técnico da equipe através de contratações internacionais poderá se revelar dispendioso, amplamente arriscado e até aqui desnecessário, haja vista o desempenho positivo apresentado sob o comando técnico de Eduardo Barros.