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3 dez 2019 - 10h34

Pergunta que não quer calar!

Já está finalizado a temporada 2019, restam apenas duas rodas e nós teremos um jogo contra o Santos e outro contra o Avaí, que na minha humilde opinião e por acreditar, os dois jogos sairemos vencedores e talvez, e digo talvez, porque o Grêmio está disputando com a gente o quarto lugar, mas, se não vier, o quinto já está de bom tamanho, afinal, somos os ÚNICOS do Estado do Paraná representante da elite do futebol brasileiro e ganhamos um título nacional, porque os outros que ficaram na segunda e o que subiu está sonhando que vai se dar bem na primeira divisão. É como o MCP disse “O Coritiba é que nem golfinho, sobe, faz sua gracinha e depois desse” e não vai ser diferente para 2020. Subiram e não vão se manter na primeira.

E porque usei eles como exemplo de um time de segunda divisão que subiu graças ao nível técnico sofrível que foi este ano a segundona. Porque na primeira divisão, o futebol é mais caro, necessita de patrocinadores fortes, de muito investimento e isso não se faz com um pouco mais de um milhão nas mãos, quem diria sem isso, que é o caso dos verdes iludidos da glória que emprestaram o Wilson para o chara mineiro, em troca e um pouco mais de um milhão mensal para fazer folha de pagamento.

O patamar da primeira divisão é onde o CAP está, acima das 180 milhões anuais de arrecadação, e isso, só com vendas de jogadores e títulos conquistas, fora os investimentos oriundos dos patrocinados. Por este motivo, que primeira divisão é para clube estruturado e profissional e não para semi amador, como é turma da Ubaldino do Amaral.

Mas voltando ao CAP, o que nos preocupa é o que estamos planejando para 2020. Já li sobre os técnicos que estão sendo observados, tem uns três argentinos, que dois já estão contratados em outros clubes e o tal Sebastian é para mim, apesar de apoiar contratação de técnico de fora do Brasil, uma experiência. Dai tem os brasileiros que até agora eu ouvi falar do Roger Machado e também apareceu neste final de semana o nome de Rogério Ceni. E sinceramente se é para ficar com técnicos nacionais, ou apostar, porque não ficar com o Eduardo Barros, que já assimilou o modo de jogar do clube, conhece o CAT do CAJU e os jogadores tanto do principal quanto da base que poderão ser aproveitados para 2020. Se for para apostar, então que fiquemos com o Eduardo Barros, que é uma aposta, com menos riscos, porque ele já sabe como funciona a casa rubro negra e o futebol moderno que hoje se pratica, como exemplo o Flamengo e a gente faz igual com menos custo que o time da Gávea.

Em relação aos jogadores que estão saindo, isso já era previsto, poque todos vieram por empréstimos para se recuperarem tecnicamente ou para terem rodagem. E neste caso, temos que pensar em quem iremos trazer para o CAP. Ouvi falar no corredor, que o Rodrigão está sendo sondado, isso mesmo, o Rodrigão, que salvou os coxas este ano.

Até pode ser, mas tem que pensar nos custos x benefícios para que possamos contratá-lo. Em vista que o mercado pode nos oferecer jogadores melhores e mais compromissados com o clube que os contratou, como aconteceu este ano de ouro do CAP, gente que veio por empréstimo e jogou a vida no CAP e por isso sou gratos a todos e que tenham sucesso nos clubes que estão retornando como tiveram no CAP.

Em relação ao MCP, li que será dado a ele o título de Presidente de Honra do CAP, e eu já esperava isso. Afinal quem passou por tantas cirurgias como ele passou e escapou da morte, não tem condições de exercer mais o cargo de Presidente do CAP porque questão de saúde, e falo Presidente do CAP, porque o Sallin Emed é figura ilustrativa no clube, infelizmente. E tem até isso para nós torcedores nos preocupar para a próxima temporada. Quem será o homem forte do CAP?

As eleições serão dia 14 do corrente mês e não temos chapas formadas, nem da oposição e nem da situação, para saber que são os seus componentes. Se eles serão capazes de manter o CAP no nível atual ou será um Samir à moda athléticana, que fala, fala, fala , mas não tem grana nem para montar time para uma segundona para o ano que vem. Que aliás, para mim dos que subiram, só o Read Bull ou Bragantino, tem condições de se manterem na primeira divisão, devido ao patrocinador, o resto que subiu, é brigar para não cair de volta.

E o CAP tem que pensar muito nisso, não somos mais clube que entra somente para disputar, somos hoje consagrados pela mídia nacional, como clube que entra para disputar títulos e só uma voz é contrário a isso, a do “comentarista ” Neto da Band, que não vê o CAP como clube à nível de hoje pelo que joga o Flamengo.

E no Flamengo que temos que nos espelhar para 2020. Contratar jogadores competentes, excelentes tecnicamente, e um técnico à nível do português que agregou um grupo de jogadores que estavam dispersos e os colocou em sintonia com o desejo dos dirigentes e torcedores do Flamengo. Se a gente conseguir fazer isso, já estaremos em bons caminhos, mas, caso isso ainda não esteja dentro do nosso bolso. Porque então não apostar no Eduardo Barros, que para mim parece entender muito bem como funciona o futebol moderno.

É torcedor athléticano, ano que vem tem mais, e ainda os iludidos da glória que mal subiram e não tem grama, mas sonham com conquistas como o CAP realizou neste últimos anos, acham que o futebol é como eles praticavam em 2017, o futebol evoluiu muito este ano e não é para sonhadores e sim para conquistadores e profissionais das diversas áreas. Portanto, vão sonhando, vão sonhando, que primeira divisão é para time grande e não para chico como dizem os gringos.

E ao CAP, basta se manter no que até agora conquistou e melhorar isso, que hoje somos adversários, só do clubes o eixo Rio / São Paulo, Rio Grande e Minas. Porque o tal ATHLÉtiba, nem clássico poderemos mais chamar, porque utilizamos jogadores da base para disputar o Paranaense.

E que seja um bom ano 2020, temos tudo para sair melhor que este ano, mas temos que planejar e nos estruturar para isso, sem nos iludir, mas conscientes de que somos capazes de realizar os nossos sonhos, como foi 2018/2019.



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