Com o empate sem gols em partida contra o Avaí na última rodada do Campeonato Brasileiro, o Furacão fecha a competição com a segunda melhor defesa, com apenas 32 gols sofridos, empatado com o Palmeiras e atrás apenas do São Paulo (com 30). O número de gols sofridos nesta edição também é o menor registrado pelo rubro-negro na história dos pontos corridos, empatando com a campanha de 2016. Na ocasião, o Athletico terminou o campeonato com os mesmos 32 gols sofridos na edição atual.
Zagueiro remanescente daquele ano, Thiago Heleno também tem grande contribuição nos números positivos da defesa na edição atual do Campeonato Brasileiro. Suspenso por doping, o General não atuou entre a 3ª e a 22ª rodadas da competição. Durante este tempo, o Furacão sofreu 19 gols (média de 1 por jogo). Desde o retorno de Thiago ao time titular (e considerando as duas primeiras rodadas do campeonato, antes da suspensão), o Athletico sofreu apenas 13 gols (média de 0,68 por jogo).
Além disso, a defesa atleticana conseguiu outra marca expressiva na competição: mesmo com a vaga assegurada na Libertadores 2020, jogando o Brasileirão sem grandes aspirações e com alta rotatividade de atletas (ao todo, 5 jogadores de origem atuaram na zaga ao longo do certame: Thiago Heleno, Léo Pereira, Robson Bambu, Lucas Halter e Pedro Henrique), o rubro-negro chegou a emplacar seis jogos sem sofrer gols, e teve um total de 15 clean sheets ao longo do campeonato.