Eu (realmente) te sigo em toda parte
Fernando “Fazenda” já é conhecido de boa parte da torcida atleticana. Ao menos para quem costuma viajar para acompanhar o Furacão é hábito encontrar o jovem empresário mundo afora levando sua faixa e seu amor pelo Furacão.
Além de sempre acompanhar o rubro-negro na Baixada, Fernando já cruzou o mundo para seguir sua paixão. Ele esteve ao lado de alguns atleticanos no Japão em 2019 e viu de pertinho a conquista da Levain Cup, sua viagem mais longa e marcante até o momento.
Para ele essa parada forçada está sendo muito dolorosa, pois ficar sem ir para os jogos é como se de uma hora para outra o futebol não existisse mais, uma quebra de rotina que serviu inclusive de reflexão de como é bom amar o Athletico, como é bom amar o futebol.
Fernando afirma que acordar aos domingos e não estar já se preparando pra ir ao estádio, ver seu time jogar e não poder ir é como se tivessem tirado um pedaço de si. Está faltando alguma coisa importante. Muito!
Ele ainda teve o privilégio de acompanhar o último jogo atleticano com público: a derrota por 1 a 0 diante do Colo Colo em Santiago. Alias, Fernando já tinha se programado para ver todos os jogos fora pela Libertadores, algo que faz desde a partida contra o San Lorenzo em 2017. Pelo Brasil ele já havia comprado ingressos para o Atletiba no final de semana seguinte e já havia adquirido passagens para ver o Athletico em Recife no jogo diante do Sport.
Tudo teve que ser cancelado.
E AGORA?
“Para acompanhar a distância é aquela coisa né, quando passa no aplicativo assisto no aplicativo do clube, se não, Santo Futemax! Assistimos alguns jogos em galera, jogos mais importantes, sabemos que o ideal é não se aglomerar, mas seria impossível ficar sem assistir um jogo com a galera, sempre tomando todos os cuidados possíveis” – afirma Fernando.
ATLETICANISMO QUE VEM DE BERÇO
Outro torcedor que acompanha o clube em todos os jogos em casa e já fez dezenas de viagens para acompanhar o Furacão é o advogado Marcel Costa. Sempre acompanhado de seu pai e há pouco tempo do filho Nicolas, ele relata as dificuldades e esquisitices de ter que só acompanhar o clube do coração à distância.
“2020 foi um ano bastante estranho. Pela primeira vez na minha vida fiquei afastado dos estádios, das viagens e restou acompanhar o Atlético de longe, na TV. Uma sensação estranha, que nunca tinha tido antes, afinal desde que nasci meu pai sempre me levou aos jogos e nunca perdi este hábito, seja o jogo que for, não importa escalação ou adversário. Morar próximo da Baixada e assistir ao jogo na TV é uma sensação estranha demais. Parece que falta algo, que você não está fazendo sua parte para empurrar o time para a vitória!
Quanto aos jogos fora de casa, 2020 seria um ano de grandes viagens. Gostaria de ter ido à Montevideo, certamente iria a Buenos Aires contra o River, Flamengo no Rio e outros tantos jogos, bons ou ruins, que me motivaria para pegar a estrada e acompanhar o furacão! Me restou uma única viagem para Ponta Grossa, ao lado de vários amigos, em excursão da Fanáticos. Vitória folgada, boas histórias, cerveja e risada!
Que esta pandemia logo acabe para que possamos voltar a nossa casa e colocar o pé na estrada! Quem sabe ainda encerraremos 2021 em algum estádio da América do Sul vibrando com o bicampeonato do Atlético na Sul Americana! Tempos bons virão!” – relatou Marcel.