4 mar 2021 - 19h14

Um pouco acostumada, mas nem tanto

Atleticana que frequenta estádios desde os tempos de Pinheirão, numa época em que  era muito mais rara a presença feminina sem estar com o pai, namorado ou marido ao lado, a jornalista Marcia Magalhães viveu um 2020 não tão diferente do que está habituada há uma década. Desde que mudou-se de Curitiba para o Rio de Janeiro, Marcia acompanha o Furacão a distância, mas com a mesma paixão e entusiasmo.

Com os estádios sem público há um ano, Marcinha como também é conhecida, sofreu ainda um forte impacto no seu trabalho, já que estava fazendo cobertura jornalística nos estádios do Rio de Janeiro quando a pandemia da COVID-19 obrigou a paralização das competições.

Habituada a infelizmente não poder estar tão presente quanto gostaria, acompanha os jogos principalmente pela TV mas também através de sites suspeitos com ela mesma se refere.

Para Márcia o pior é quando tem jogos importantes e ela está longe como na Libertadores onde sua  vontade era estar em todos. Sempre que possível ela vem a Curitiba para assistir os jogos e quando é possível viaja para outros lugares também, especialmente São Paulo.

No Rio existe um grupo de atleticanos que sempre se reunia em um bar para assistir aos jogos, mas ele fechou e por enquanto a galera ainda não definiu um novo ponto fixo para se encontrarem quando as coisas voltarem ao “normal”. Segundo Márcia, o pessoal da Embaixada acabou virando um grande grupo de amigos formados por pessoas de várias idades e profissões com o amor ao Athletico em comum.

Quando possível o pessoal de organizava em churrascos, barreados ou somente ir para o bar mesmo e torcer juntos pelo Furacão.

Marcia tietando Lucho Gonzales no Rio de Janeiro em 2020. (foto: arquivo pessoal)

Ainda que esteja já um pouco acostumada em acompanhar mais a distancia do que perto, ela crê que no final das contas acabou mudando bastante essa relação com o time devido a ausência de torcida:

“Nunca mais tivemos encontro com o pessoal da Embaixada, os  últimos foram os primeiros jogos da Libertadores ainda antes da pandemia. Em 2020 vi a maior parte dos jogos sozinha, na final do paranaense encontrei com um amigo da embaixada que também morava sozinho por aqui.

No Atletiba do Brasileirão que foi esse ano também nos encontramos, com mais três. Mas nada como eram antes os encontros com todos juntos. Não vejo a hora de voltar a poder ir aos estádios ou pelo menos voltar a encontrar os amigos da Embaixada Furacao RJ” declarou a apaixonada rubro-negra.



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